Cláudia Regina Gonzaga foi assassinada a tiros no começo da semana em Tijucas
Ana Maria Veiga
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Mais uma vez cresceu o índice da violência no Estado. O número de assassinatos tem aumentado a cada ano, segundo dados da Secretaria de Estado da Segurança Pública. No ano passado, foram registrados 981 homicídios em Santa Catarina, número 9,7% maior do que o em 2016. Tijucas aparece na lista negra: está entre as 17ª cidades com mais assassinatos no ano. A Grande Florianópolis é também a região mais violenta, com 246 homicídios.
No ano passado, Tijucas teve ao menos 13 homicídios. Dadas as proporções, considerando a população estimada de pouco mais de 36 mil habitantes, Tijucas teve 35,9 homicídios para cada 100 mil pessoas. A cidade de Brusque, por exemplo, com 128 mil habitantes, teve apenas seis ocorrências. Balneário Camboriú, que tem uma população quase quatro vezes maior que Tijucas, registrou 12 homicídios. “É inegável que a criminalidade está cada vez mais audaciosa, e isso é inquietante”, reconhece o secretário de Segurança Pública do Estado, César Grubba.
E a última semana de janeiro já começou violenta em Tijucas. O município registrou um homicídio. Além disso, houve outras duas tentativas de assassinato na cidade. A polícia investiga todos os casos. Na segunda-feira, Cláudia Regina Gonzaga foi morta a tiros, no bairro Praça. O crime aconteceu por volta das 20h30 na rua Augusto Bayer. A vítima levou dois tiros na cabeça. “Ainda não ficou claro as motivações para o crime. Estamos com as investigações em andamento e pretendemos concluir o mais breve possível”.
Também na segunda, um homem foi baleado na Rua Alvina Simas Reis, no centro da cidade. Já na tarde de ontem, uma mulher foi esfaqueada em uma briga no bairro Praça.
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