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16 de Abril de 2015 - 12:23:02

``Dependemos de quem tem a caneta na mão´´

Presidente da Câmara de Vereadores de Porto Belo avalia a administração municipal e critica a Casan
 
 
``Dependemos de quem tem a caneta na mão´´

RAIO X

Nome: Jonas Amadeu Raulino
Idade: 42 anos
Carreira: É pizzaiolo e pedreiro.
Concorreu a vereador em 2008, mas por seis votos ficou como suplente.
Já em 2012, conseguiu a marca de 541 votos,
sendo o parlamentar mais bem votado da história de Porto Belo.
Atualmente, preside o Legislativo da cidade.

Jonas Amadeu Raulino (PMDB) foi o vereador eleito com mais votos na história de Porto Belo: 541. Agora, é quem preside o Legislativo da cidade que, segundo ele, inicialmente começou equilibrado na quantidade de membros da bancada de situação e oposição, mas, agora, tem a base governista como minoria. Na entrevista que concedeu ao jornal DAQUI, Jonas avalia a administração municipal, critica a situação da Casan e fala da pretensão política.

DAQUI - Como presidente da Câmara, como o senhor administra a relação entre os vereadores de situação e oposição?
Jonas – É fácil. Porque nem a oposição e nem a situação conseguem que a prefeitura, por exemplo, feche um buraco na rua. Nós vereadores fazemos indicações e não somos atendidos. A dificuldade não está na relação entre os vereadores, mas entre a Câmara e a prefeitura. Fazemos pedidos básicos e nada.

DAQUI – Hoje, qual a maior dificuldade do Legislativo de Porto Belo?
Jonas – Não tenho dificuldades internas na Câmara. É tranquilo. Fui eleito presidente com seis dos 11 votos. Só que hoje me entendo muito bem com todos e sou apoiado por todos. Hoje eu estou aqui como presidente da Câmara, tenho que defender o Legislativo, não a administração. O que eles tiverem de bom, claro que irei apoiar.

DAQUI - A população entende a real função dos vereadores?
Jonas – Alguns entendem, mas muitos não. Eles acham que vereador tem que fazer. Mas nós pedimos, usamos a tribuna, mostramos fotos do que está errado, conversamos com secretários, mas dependemos de quem tem a caneta na mão. E quem tem a caneta está muito mal. Eu ando em todos os bairros, vejo a situação. Acho que Câmara e Executivo tinham que andar juntos, porque um depende do outro. Sou contra também ver que tiram um profissional competente da sua função porque trabalhou para A ou para B. Para mim, isso é uma ditadura. É algo que não é só de hoje, vem de outros governos e em outras cidades também. Uma sequência de erro. Nós tínhamos um secretário de Obras que era um cara bom e foi mandado embora porque trabalhou para outra coligação. Eu acho errado. Hoje o nosso secretário de Obras é péssimo. O presidente da Fundação do Meio Ambiente é péssimo.

DAQUI - A água tem sido uma das grandes reclamações na cidade. Como os vereadores têm acompanhado esta questão?
Jonas – Eu tenho acompanhado, ido na Estação de Tratamento, tenho mantido contato com a Casan em Porto Belo e em Floripa... Mas tem muita coisa errada. Acabou o prazo da Casan. Falam de um contrato de risco para três anos, mas quem quer voltar e ficar tem que mostrar, nestes três anos, que merece ficar. Como um vereador vai apoiar a Casan hoje? [Municipalizar seria a melhor solução?] Seria o mais correto. O problema é que é caro. Já fui a favor da Casan, em outra época. Mas hoje sou contra. A gente vai em Florianópolis e eles só arrumam história. De histórias nós estamos cheios!

DAQUI - Quais suas pretensões políticas? Tem o sonho de ocupar outros cargos?
Jonas – Eu boto tudo na mão de Deus. E deixo também na mão do povo. Eles que vão dizer se eu devo e mereço ir além disso. Hoje não sou candidato a nada. Mas posso ser pré-candidato a prefeito, a vice... Ou só sair a vereador, ou não sair. Porque tive desilusões na política. A vontade de querer fazer e não poder. Hoje a administração está rindo do povo. Se eles quisessem o meu apoio, eu iria arrumar as torneiras dos postos que estão estragadas. Mas eu não posso chegar lá e fazer se não deixarem. Eu trabalho com construção, sou pedreiro. Um banheiro com problemas? Eu poderia arrumar. Não sei se eles têm medo que eu cresça, daí não deixam. E não custaria nada para o Município, só o material. Eu não cobraria a mão de obra. Seria uma parceria. 

 

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