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12 de Outubro de 2017 - 16:31:53

Exercícios físicos na luta para vencer a doença

“O tempo foi me mostrando que todos os meus medos não são nada perto dessa segunda chance que recebi para viver de novo”
 
 
Exercícios físicos na luta para vencer a doença
Tatiana concilia a radioterapia com as atividades físicas 
 
CLÁUDIO EDUARDO DE SOUZA 
 
Aos 40 anos, a analista de importação Tatiana Campos Flores já superou grande parte do tratamento do câncer de mama. Agora, encontrou na prática de exercícios físicos uma maneira de melhorar a qualidade de vida. “No começo, a primeira coisa que pensei foi como minha filha ficaria se eu morresse. Mas o tempo foi me mostrando que todos os meus medos não são nada perto dessa segunda chance que recebi para viver de novo”, comenta. 
Tatiana não tinha qualquer dor ou sinal que levantasse a possibilidade de ter a doença. Mas foi ao fazer exames de rotina que o médico pediu para, por prevenção, fazer uma mamografia, no ano passado. Ela atendeu a recomendação e foi então que diagnosticou o câncer de mama. “E se eu não tivesse feito a mamografia, por achar que seria desnecessária, já que eu não sentia nada de diferente? Talvez quando descobrisse a doença já seria tarde, como acontece com muitas pessoas”, reflete. 
Foi em agosto do ano passado que Tatiana recebeu o diagnóstico. No mês seguinte fez a cirurgia para retirada das mamas. Começou então a quimioterapia. Recentemente, deu início à radioterapia – que faz diariamente, de segunda-feira à sexta-feira. E há pouco tempo, começou a conciliar, inclusive por recomendação médica, a prática de exercícios. Faz academia com acompanhamento profissional e aulas de zumba.  
“Decidi sair da minha zona de conforto. Seria muito mais fácil usar a doença como desculpa para não fazer nada, ficar em casa, mas resolvi que deveria testar meus limites. Sei que há movimentos que eu não consigo. Na zumba quando tem passos que eu não posso acompanhar, eu continuo lá sambando e está tudo certo”, conta, garantindo que se sente muito melhor desde que começou a prática de exercícios.  
Tatiana diz que, por vezes, fica triste com comentários de algumas pessoas que parecem esperar que, por causa do câncer, ela tenha de ficar trancada dentro de casa. “Hoje tento absorver só o que é bom. Decidi não me isolar e nem deixar de participar de nenhuma atividade. Desde o início, me esforcei para não me entregar. Sempre repito ‘tu não vai me ganhar, doença!’. Nas vezes em que dá vontade de ficar em casa, lembro disso. Eu não vou deixar ela me ganhar!”, ressalta, confiante na vitória.
Desde o diagnóstico do câncer, Tatiana passou por várias fases difíceis. Em cada uma, se permitiu ficar triste, mas sempre determinada a, na sequência, superar. Muitas das vezes, as dificuldades tinham relação com a vaidade: a retirada das mamas, o medo de perder o cabelo, o receio em sair de lenço... Ela se emociona sempre que lembra da primeira vez que saiu para um lugar público de lenço. Foi para um shopping. Quando chegou lá, logo na entrada, ouviu o conselho da filha, que na época tinha oito anos de idade: “se alguém te olhar de canto, lembra: não és fraca. És uma guerreira!”. E seguiu firme na luta contra a doença e contra o preconceito.
 

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