Tijucas tem um campeão dos tatames. O jovem Felipe Diogo de Oliveira, um dos principais nomes do karatê atual, é paulista, mas tem o coração tijucano. Mora aqui desde os sete anos e foi aqui que aprendeu os primeiros golpes da luta. Hoje, coleciona medalhas e tem no currículo a conquista de três campeonatos mundiais.
Desde criança Felipe é um amante dos esportes. “Sou hiperativo, já pratiquei vôlei e futsal, mas me apaixonei pelo Karatê”, afirma. Ele descobriu a luta aos sete anos, mas foi aos 14 que passou a treinar profissionalmente. “Fui estudar em Camboriú e lá entrei em uma equipe de alto rendimento de luta”, lembra.
Com dedicação aos treinos, não demorou para que Felipe conquistasse as primeiras medalhas de ouro. “É preciso disciplina e foco. Já fui campeão estadual, brasileiro e já conquistei três mundiais. Sempre estou brigando pelo pódio nas competições que participo”, conta, orgulhoso.
Mas nem tudo são flores na vida do campeão. “Não consigo viver do esporte. Já deixei de ganhar títulos por não ter condições financeiras de participar das competições”, revela. Hoje ele trabalha como vendedor. Segundo ele, o Karatê não é um esporte valorizado no Brasil. “Não tem o reconhecimento como vôlei ou futebol”, desabafa.
Felipe não quer parar de lutar, mas para isso precisa de patrocínios. “Eu trabalho e faço faculdade. Então só consigo treinar a noite, depois das aulas e aos finais de semana. Eu preciso de mais tempo para treinar”, conta. Atualmente o atleta é patrocinado apenas pela academia Evolução da Forma, mas precisa de mais incentivo. Quem quiser apoiar basta ligar para (48) 9156.5989
Qual seu maior desejo como atleta?
Quero viver só do esporte, ter dedicação exclusiva e mais tempo para treinar. Estou com 23 anos, este é o auge e a hora para o atleta despontar. Em todas as competições que participo fico entre os três primeiros colocados. Então preciso de incentivo para não desistir dos meus sonhos.
Com qual título você sonha?
Meu sonho é participar dos jogos Pan-americanos e do Sul-americano. São os títulos que me faltam. Mas para isso preciso de dedicação exclusiva ao esporte.
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