Uma das coisas mais fantásticas do Campeonato Municipal de Futebol Amador de Tijucas é a participação da torcida, composta em sua maioria por famílias. Na beira do alambrado vimos pais, mães, crianças, idosos... É bonito de se ver. É realmente um espetáculo esportivo, principalmente quando envolve os clubes de maior tradição. Mas até que ponto estes torcedores (também atletas, dirigentes e organizadores) têm sua segurança garantida nos estádios?
Semana passada o editorial do jornal DAQUI falava justamente sobre esta preocupação, relatando uma confusão que aconteceu no fim da partida entre União e Renascença, no Porto da Itinga. Teve briga, agressão física e pessoas machucadas. E nada de policiamento.
No último sábado, ao fim da partida entre União e Ponte Preta, no bairro Timbé, um jogador foi vítima de tentativa de homicídio. Dois tiros. Em princípio o motivo não teria sido o esporte. Mas fato é que os tiros foram dados perto de crianças, mulheres, torcedores e atletas que lá estavam. E não havia qualquer segurança que, ao menos, desencorajasse alguém de circular armado pelas imediações do estádio.
Não é procurar culpados. Até porque, culpado é quem atirou. O alerta é para que se pense em ações para evitar que aconteça uma tragédia anunciada. Precisamos de mais segurança nos estádios. Caso contrário, não demorará para que o medo espante a participação familiar que é tão fantástica na nossa competição de futebol amador.
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