Esporte amador, em Tijucas, é levado a sério. Principalmente o futebol, que ainda é o que mais mobiliza pessoas envolvidas. Há atletas que se dedicam à prática da modalidade, comunidades envolvidas, torcedores fiéis, patrocinadores dispostos a investir, diretorias comprometidas e campeonato que é referência no estado – realizado há mais de duas décadas, sem interrupções.
No último sábado, aconteceu uma partida que, atualmente é considerada clássico por aqui: o confronto entre União e Renascença – duas equipes tradicionais, apoiadas incondicionalmente pelos seus bairros, e que fizeram as finais do Campeonato Municipal de Futebol Amador nos últimos dois anos.
A partida foi quente – e nem é um trocadilho para mencionar o sol de rachar que castigava o goleiro de uma das traves. Tinha provocação. Tinha torcida incansável dos dois lados. Tinha árbitros e organização tentando acalmar os nervos. Até aí, tudo normal, aceitável e previsto. Pena foi, sem policiamento passando pelo estádio, acontecer briga entre torcedores. Por sorte já não haviam tantos no momento da confusão. Pode ser contida rapidamente.
Mas também teve exemplo bom (sem citar nome do atleta, vale ao menos salientar a história). Entre provocações e xingamentos mútuos, num momento de comemoração para uma das equipes, enquanto corria pelo campo, um jogador interrompeu a celebração do gol para gritar com o filho adolescente que estava na torcida e, naquele instante, revidava a uma provocação. Mandou que parasse. No calor do momento, quase ninguém deve ter percebido. O sangue quente de atleta, deu lugar ao zelo de pai. Exemplar!
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