Foi a terceira morte por arma de fogo em Tijucas, neste ano
CLÁUDIO EDUARDO DE SOUZA
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Na tarde da última quinta-feira, foi registrado o terceiro homicídio do ano, em Tijucas. Desta vez, após uma ação policial na localidade do Casarão, no centro da cidade. Um adolescente teria trocado tiros com a Polícia Militar e, alvejado, morreu no local. Conforme o relatório da PM, foram apreendidos a arma (com duas munições deflagradas e três intactas), além de dinheiro e pedras de crack.
De acordo com informações da PM, era por volta das 15h de quinta-feira quando uma viatura passava pelas proximidades do Casarão. Teria visto um grupo suspeito e, na abordagem, Bruno da Luz Borguezan, 17 anos, teria apontado a arma para os policiais e trocado tiros.
Ainda segundo a polícia, os bombeiros chegaram a ser acionados, mas, quando chegaram, Bruno já estava morto. O Instituto Geral de Perícias (IGP) e polícia Civil foram chamados para instaurar o inquérito e o corpo foi levado pelo instituto Médico Legal (IML). Conforme a PM, o adolescente já possuía registros policiais.
EPIDEMIA DE CRIMES
Mês passado, em menos de 10 dias, Tijucas registrou dois homicídios. E dois casos parecidos: em que a vítima foi assassinada com tiros, perto de bares. Um no bairro XV de Novembro e outro na Praça.
Ano passado, o município encerrou o ano com números preocupantes. Conforme estatísticas da secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina, ocorreram 13 assassinatos (sendo três enquadrados como latrocínio, que é o roubo seguido de morte). Dadas as proporções, considerando a população estimada de pouco mais de 36 mil habitantes, Tijucas teve 35,9 homicídios para cada 100 mil pessoas. Isto coloca o município num caso considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como epidemia de violência – já que o “aceitável” seria de até 10 assassinatos por 100 mil habitantes.
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