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16 de Março de 2017 - 19:04:28

Quando a violência é considerada epidemia

Ano passado foram 13 assassinatos em Tijucas. Este ano, foram dois homicídios em menos de 10 dias
 
 
Quando a violência é considerada epidemia

 

Novo delegado chegou em Tijucas há duas semanas

 

CLÁUDIO EDUARDO DE SOUZA

[email protected]

 

Em menos de 10 dias, Tijucas registra dois homicídios. E dois casos parecidos: em que a vítima foi assassinada com tiros, perto de bares. Um no bairro XV de Novembro e outro na Praça. No entanto, a semelhança dos casos para por aí, já que a Polícia Civil, que investiga as duas mortes, ainda não dá detalhes sobre as prováveis motivações.

Ano passado, o município encerrou o ano com números preocupantes. Conforme estatísticas da secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina, ocorreram 13 assassinatos (sendo três enquadrados como latrocínio, que é o roubo seguido de morte). Dadas as proporções, considerando a população estimada de pouco mais de 36 mil habitantes, Tijucas teve 35,9 homicídios para cada 100 mil pessoas. Isto coloca o município num caso considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como epidemia de violência – já que o “aceitável” seria de até 10 assassinatos por 100 mil habitantes.

Há duas semanas no comando da delegacia daqui, o delegado Kleverson Willian Parmezan já tinha ouvido falar sobre as demandas de Tijucas com relação à segurança. “Aqui tem um problema grande que é a questão do tráfico de drogas e também a presença de ‘cabeças’ de facções criminosas. Além do posicionamento geográfico, entre Florianópolis e Balneário Camboriú, se tornando rota de fuga”, analisa o novo delegado.

DUAS MORTES

No dia 4 de março, aconteceu o primeiro homicídio. Noé de Jesus da Silva foi atingido por vários disparos de arma de fogo. Ele estava ao lado do conhecido Bar da Dona Clara, no XV de Novembro. Chegou a ser socorrido e levado para o hospital regional, em São José. Mas morreu no dia seguinte. Para este caso, o delegado ainda não tem mais informações.

No último sábado, em frente ao Bar da Loren, na Rua São Sebastião, aconteceu o segundo homicídio. Arnaldo de Andrade, 47 anos, conhecido na Praça como Nado, foi atingido por disparos de arma de fogo. E morreu antes que o socorro chegasse. Para este caso, a polícia diz estar próxima de solucionar a autoria. Eles ainda aguardam o laudo cadavérico do Instituto Médico Legal (IML). “Estamos com a investigação bem adiantada, mas não podemos dar detalhes para não comprometer a sequência do trabalho”, explica Kleverson, na expectativa de prender o assassino nos próximos dias.

 

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