Camisetas são vendidas a R$ 30. Quer colaborar? Entre em contato no (48) 99169-5694
"Ele quer ser bonito, quer ser normal. Luta para isso, sempre com força de vontade e felicidade", assim Sônia Garcia resume a determinação do filho Gabriel Victor, de 12 anos. Ele nasceu com uma síndrome rara, chamada Treacher Collins, que afeta principalmente a região da face. Já fez cinco cirurgias e espera pelas próximas.
Há 15 dias, Gabriel, que é morador do bairro Nova Descoberta, em Tijucas, passou por nova cirurgia. Desta vez, para "construir" o céu da boca. O procedimento é feito em São Paulo/SP. No mês que vem, dia 15, ele precisa voltar ao médico numa consulta, que espera ser para agendar mais um procedimento cirúrgico. No entanto, a família precisa contar com a solidariedade para que Gabriel viaje.
"Todas as cirurgias e procedimentos, sempre contamos com a ajuda. Muitas campanhas já foram feitas e as pessoas sempre são solidárias", destaca a mãe. O menino ficou conhecido em todo estado pelo “Projeto Gabriel Social”, encabeçado pelo dentista Felipe Damerau, que iniciou o projeto ainda na época de faculdade. "Graças a essas campanhas já conseguimos avançar muito. Mas sabemos que tem muita luta pela frente", salienta Sônia, com a aprovação de Gabriel - que sabe do tamanho das batalhas que já enfrentou e demonstra disposição para encarar ainda mais: quer vencer.
Para arrecadar dinheiro para comprar passagens para a consulta do mês que vem, Sônia está vendendo camisetas - que sobraram de outro evento do projeto, que na época fez um concerto para arrecadar o dinheiro que permitiu a compra do aparelho auditivo que o menino usa. O valor de cada camiseta é R$ 30. Para adquirir, as pessoas podem entrar em contato com a mãe pelo telefone (48) 99169-5694, ou ainda ir diretamente na casa da família, que fica na rodovia SC-410, número 2155, no bairro Nova Descoberta.
"Ficamos sempre de portas abertas. Tem pessoas que fazem questão de ver o Gabriel, para saberem que é verdade, que ele realmente está em tratamento", comenta a mãe, dizendo que já não fica mais decepcionada com a desconfiança das pessoas. O que vale, para ela, é a solidariedade que os outros demonstram, ao ajudar o filho.
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