Logo nos primeiros meses do segundo mandato, algumas decisões do Governo Federal tem feito com que a presidente da República, Dilma Rousseff (PT), seja fortemente criticada. Notícias de corrupção na política, por conta da operação Lava Jato, e aumento da gasolina tem sido fatores decisivos para que parte dos brasileiros queira ver a presidente fora do comando do país. Por isso, manifestações por todo o Brasil, pedindo o impeachment de Dilma, estão marcadas para o próximo domingo – inclusive em Tijucas.
O pedido é para que os brasileiros insatisfeitos vão à rua com cartazes, faixas e roupas nas cores da bandeira do país. Querem, com o verde e amarelo, pedir a saída de Dilma do poder. Em Tijucas, o manifesto está sendo organizado pela vereadora Lialda Lemos (PSDB). Apesar de ter filiação e envolvimento partidário, ela garante que o protesto não é para beneficiar ou combater qualquer sigla. A mobilização está marcada para as 15h, na Concha Acústica – de frente para o ginásio de esportes João Bayer Filho.
“O povo tem que ter consciência que a Constituição nos garante o direito à manifestação. Houve um erro. As pessoas erraram na hora do voto e agora admitem”, argumenta a parlamentar. Ela assegura que não será permitido erguer bandeira partidária no movimento de domingo. “Não é estar contra o PT, mas sim contra o desmando no país. Temos que mostrar que, enquanto povo, não somos coniventes com essa desonestidade”, explica.
Quando aconteceu, em junho de 2013, o movimento “Vem Pra Rua”, que foi desencadeado pelo aumento nas tarifas do transporte coletivo, a Concha Acústica já foi o ponto de encontro dos manifestantes de Tijucas. Mas, apesar de também ser um protesto político, a organizadora pede que as pessoas tenham mais foco que no passado. “Muita gente foi para a rua sem saber o que queria. Agora temos que estar conscientes que é contra a corrupção no Governo Federal, não é o momento de pontuarmos sobre a administração municipal”, pontua. Ela garante que o protesto na cidade não tem intenção de causar tumultos e deve seguir, do começo ao fim, de forma pacífica.
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