Bruno tinha 19 anos e estava com a namorada quando foi assassinado
CLÁUDIO EDUARDO DE SOUZA
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Dois meses depois do assassinato do estudante Bruno Pereira, 19 anos, a Polícia Civil de Tijucas concluiu o inquérito e indiciou quatro pessoas pelo envolvimento no crime. Dois já estão presos preventivamente, um está foragido e a quarta pessoa é uma mulher que, na época do latrocínio (que é o roubo seguido de morte), estava grávida de oito meses. Todos os quatro autores apontados pela polícia são jovens – quase na mesma faixa etária que a vítima. A polícia ainda não divulgou detalhes da conclusão do inquérito.
O crime aconteceu no dia 9 de maio deste ano. Bruno Pereira foi assassinado com um tiro na cabeça, após ser assaltado. Passava das 22h quando Bruno, que estava acompanhado da namorada, estacionou o carro em frente a um estabelecimento na Marginal Leste da BR-101, no centro de Tijucas. Ia arrumar o som do carro. Tão logo parou, o casal foi abordado por dois homens, um deles armado. Queriam o veículo, um Voyage preto. A namorada saiu. Bruno teria demorado para sair. Um dos assaltantes atirou, o deixou jogado na calçada do estacionamento e fugiu.
Quando o socorro chegou, Bruno estava inconsciente. Foi levado para o hospital de Tijucas. Em seguida, transferido para o Regional, em São José. Lá foi submetido a uma cirurgia, mas não resistiu à gravidade do ferimento. Morreu no início da madrugada. Bruno, que já foi estagiário no jornal DAQUI, era neto da professora Sandra Regina Pereira, diretora da escola estadual Cruz e Sousa.
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