Tive a honra de ser um dos atletas que conduziu a tocha olímpica pelas ruas de Tijucas na última segunda-feira, representando o voleibol da cidade. Do alto do caminhão do Corpo de Bombeiros, fui um dos que assistiu – de forma privilegiada – as reações do povo à chegada do símbolo esportivo. E fiquei orgulhoso do que vi. E senti!
Quando criança, lembro de vários atletas amadores da cidade que me inspiravam. Queria, na época, crescer e jogar feito eles ou ter a oportunidade de ter conquistas parecidas. Ali, do alto do caminhão de bombeiros, via centenas de crianças trazidas pelas escolas para assistirem o desfile da tocha. Percebia o olhar admirado da maioria. E fiquei emocionado com a possibilidade de que, naquele momento, nós atletas pudéssemos ser a inspiração para que alguns daqueles pequenos trilhem o caminho dos esportes.
Fora a honra de ter carregado a tocha, algumas lembranças vão ficar marcadas para mim e que, talvez, quem estava em algumas das calçadas não tenha percebido. Seja a de uma senhora entregando saquinhos de pipoca coloridas em verde e amarelo aos atletas – colocadas numa cesta de vime com o cuidado de quem preparara tudo especialmente para reverenciar os condutores daqui; ou de olhares admirados de crianças, como as da escolinha de Taekwondo, que, devidamente uniformizadas, brilhavam os olhos enquanto aplaudiam Tawana Censi – que no caminhão de bombeiros, representava a modalidade.
Que a tocha tenha – ao contrário das redes sociais – espalhado inspiração!
|