O senador Dário Berger (PMDB) esteve em Tijucas para a posse dos novos secretários municipais. A cidade é uma das primeiras que ele visita neste início de mandato. Em Tijucas, ele foi o candidato ao senado mais votado, com 44,78% dos votos válidos, pouco à frente de Paulo Bornhausen.
Berger falou sobre a dificuldade de assumir o senado em um período conturbado. “O Brasil vive uma crise de confiança com o Governo Federal. Ninguém consegue visualizar o que vai acontecer daqui para frente. Estamos preocupados com a economia e a queda no consumo”, conta. O senador acredita que a reforma tributária deve dominar a pauta das sessões. “A revolta do povo, no futuro, vai ser a revolta do imposto, as caminhadas serão contra os impostos. Porque estamos pagando muito imposto e não estamos recebendo a contrapartida com serviços de qualidade”.
Nascido em Bom Retiro, na Serra catarinense, Dário tem quatro mandatos consecutivos como prefeito: dois de São José e, logo em seguida, mais dois como prefeito da Capital, Florianópolis. “Eu quero ser um senador, como fui um prefeito, um cara que deu certo”, afirma.
O senhor é da Grande Florianópolis, foi o candidato ao senado mais votado em Tijucas, e tem um cabo eleitoral e amigo pessoal aqui, o Rogerinho. Isso aumento o compromisso com o município?
Sou um senador municipalista, um defensor das cidades. Se as cidades não se desenvolvem, o Estado não se desenvolve. Quero me colocar como um grande parceiro de Tijucas. Tenho uma afinidade muito grande com o município, conheço as características. Vou olhar para todos os municípios catarinenses, mas certamente ter um amigo de longa data aqui, o Rogerinho, ajuda. Ele será um elo de ligação. A afinidade pessoal, somada à votação que recebi aqui, aumenta meu compromisso. A minha obrigação é fazer um grade trabalho!
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