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19 de Maio de 2016 - 17:38:55

Preso suspeito de participar do assassinato do estudante

Investigação procura outro que teve participação na execução do crime. E não descarta o envolvimento de uma terceira pessoa
 
 
Preso suspeito de participar do assassinato do estudante

L.T., 21 anos, foi preso na última terça-feira, em Itapema

 

CLÁUDIO EDUARDO DE SOUZA

[email protected]

 

Uma semana após a morte de Bruno Pereira, de 19 anos, a Polícia Civil de Tijucas prendeu um suspeito de ter participado do assalto e assassinato do estudante. Agora, a investigação segue na busca pelo outro que teria participado da execução do crime. Mas, conforme revela o delegado responsável pelo caso, Rodrigo Andrade, há a possibilidade de um terceiro envolvido no latrocínio.

Por uma decisão da polícia, apenas foram divulgadas iniciais e idade do suspeito preso temporariamente: L.T. de 21 anos. Além disso, poucos detalhes da prisão foram revelados – apenas que aconteceu no bairro Meia Praia, em Itapema. E que o carro de Bruno, que foi levado durante o assalto, foi recuperado pelos policiais na semana passada, também em Itapema.

“Eu tenho convicção da autoria. Pedimos a prisão temporária dele e conseguimos dar cumprimento. O carro do Bruno já tínhamos recuperado semana passada, mas não divulgamos para não atrapalhar a investigação”, comenta o delegado, salientando que, da mesma forma, não pode ainda revelar detalhes sobre o caso. Além de L.T., Rodrigo pensa na possibilidade de que tenham outros dois envolvidos, pela dinâmica do crime. Um segundo envolvido ele dá por certo, conforme relato da namorada de Bruno – mas que, abalada, não tem condições de fazer reconhecimento dos criminosos, segundo o delegado.

De acordo com Rodrigo, apesar de terem encontrado o veículo, a arma do crime ainda não foi localizada. Em princípio, foi pedido a prisão temporária de L.T., por 30 dias, por indícios que o delegado ainda não revela. Ele foi encaminhado para o presídio regional de Tijucas.

SÉTIMA MORTE

Bruno foi a sétima pessoa assassinada no município, este ano, num intervalo de 120 dias. Passava das 22h de segunda-feira quando o estudante, que estava acompanhado da namorada, estacionou o carro em frente a um estabelecimento na Marginal Leste da BR-101, no centro. Tão logo parou, o casal foi abordado por dois homens, um deles armado. Queriam o veículo. Um dos assaltantes atirou em Bruno, o deixou jogado na calçada do estacionamento e fugiu. Quando o socorro chegou, ele estava inconsciente. Foi levado para o hospital de Tijucas. Em seguida, transferido para o Regional, em São José. Lá foi submetido a uma cirurgia, mas não resistiu à gravidade do ferimento. Morreu no início da madrugada de terça-feira.

É DAQUI...

Bruno é neto da diretora do colégio Cruz e Sousa, Sandra Regina Pereira. Ainda criança, perdeu a mãe e foi criado pela avó. Num desabafo pelo Facebook, dias após o crime, Sandra falou da importância de Bruno, começando a mensagem com um ‘adeus, meu filho’. “A vida sem você será cinzenta, sem graça e triste. Te amamos muito, hoje e sempre. Viverás para sempre em nossos corações e em nossa memória”, postou.

ÚNICO SOLUCIONADO

Das seis mortes anteriores à de Bruno, apenas o assassinato do cabeleireiro Rildo Benevenute foi solucionado pela polícia. A reportagem do DAQUI foi procurada, esta semana, pela irmã dele, dizendo que o rapaz que matou Rildo não era namorado dele, conforme divulgado. “Meu irmão conhecia aquele guri fazia 18 dias. Ele tocava num barzinho em Canelinha, todo mundo conhecia. Mas o Rildo errou ao confiar de deixar ele entrar em casa”, comenta Rosângela Regina Benevenute.

Ela ainda reclamou do fato de o carro do irmão, que foi apreendido após o crime, permanecer no pátio da delegacia. Diz estar sendo “enrolada” há três meses. No entanto, o delegado explica que a partir da prisão de Pablo Diogo Antunes, 18 anos, pela morte de Rildo, o caso passou para a esfera judicial e a solicitação tem que ser feita na Justiça. “Já informamos aos familiares: foi apreendido pela Polícia Civil, mas depois que houve a prisão, não compete mais a mim. O pedido tem que ser feito judicialmente”, destaca Rodrigo.

 

 

 

 

 

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