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31 de Março de 2016 - 17:49:17

Previsão de crescimento mais lento na Portobello

Nossos produtos, como são da linha de acabamento, demoraram mais para sentir a crise. Começamos o ano em uma situação mais delicada
 
 

Em evento, ontem, a empresa divulgou que o crescimento de 2015 foi abaixo da média

 

ANA MARIA VEIGA

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Desde o ano passado, muito se falou em crise financeira, recessão ou outros termos para tratar da difícil fase da economia do Brasil. E mesmo quem cresceu, sentiu diferença para os anos anteriores. Foi o caso da Portobello, maior empresa de revestimentos cerâmicos da América do Sul, que divulgou, ontem, os resultados referente ao exercício de 2015. Diferente dos últimos cinco anos, fechou o ano com 12% de crescimento, abaixo da média dos períodos anteriores.

Nos últimos cinco anos, a empresa teve um crescimento médio de 20%. Em 2014, a Portobello conseguiu ultrapassar a marca de R$ 1 bilhão de receita bruta. “Era uma época de economia acelerada. Agora estamos em um cenário diferente, um período conturbado que afeta todos nós. A expectativa é de um crescimento mais lento agora em 2016”, afirma o presidente da Portobello, César Gomes Júnior.

Segundo ele, a empresa começou a sentir os efeitos da queda na construção civil no início deste ano. “Nossos produtos, como são da linha de acabamento, demoraram mais para sentir a crise. Começamos o ano em uma situação mais delicada”, afirma. A empresa acredita que os próximos três anos ainda sejam de um cenário delicado para o setor. “Tivemos uma baixa de 20% em vendas. Na construção civil foi de quase 30%. Mas, mesmo assim, conseguimos um crescimento de 12% no ano”, garante.

Apesar do cenário conturbado, a Portobello continuou investindo na fábrica em Tijucas. Em 2014, aplicou R$ 100 milhões na modernização de equipamentos. No ano passado, ultrapassou os R$ 88 milhões. “Nosso diferencial é sempre inovar, trazer novas opções para o mercado. Por isso, conseguimos manter crescimento em momentos difíceis. Também temos investido muito na segurança dos funcionários e em maneiras de buscar uma aproximação com a comunidade”, destaca o presidente. Segundo ele, a meta é manter o quadro de funcionários, que hoje conta com 2.564 colaboradores em Tijucas e 372 na unidade no Nordeste.

AMOR POR TIJUCAS

O evento para apresentar números e prospecções da Portobello aconteceu na manhã de ontem, na sede da empresa. Várias autoridades do município estiveram presentes, além da participação do fundador da empresa, César Bastos Gomes. “Nós estamos exatamente no melhor lugar do Brasil. Nossa localização é privilegiada e nos possibilita uma boa logística. Além disso, a nossa gente é que faz o sucesso da empresa”, ressalta, numa declaração de reconhecimento a Tijucas.

César não esconde o carinho pela cidade. “Meu pai me passou o amor por Tijucas. Ele era político, mas eu não tinha essa vocação. Sabia que me daria melhor como um empresário e que, assim, eu poderia contribuir para a cidade. Primeiro montamos uma indústria de açúcar, que depois chegamos à conclusão de que não teríamos como concorrer com o mercado de São Paulo. Depois nasceu a Portobello. Ela surgiu com um objetivo muito claro de contribuir com a cidade. Hoje eu vejo que a nossa missão foi cumprida”, conta o fundador da empresa, que hoje é presidida pelo filho. 

 

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