Lelê ficou com a bola de ouro. A prata foi para Maycon e o bronze para Alexandre
CLÁUDIO EDUARDO DE SOUZA
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Não foi a primeira vez que ele concorreu ao título de craque do ano, no futebol amador de Tijucas. Não foi a primeira vez que a atuação dele nas competições foi destacada por quem assistia. Não foi a primeira vez que ele aterrorizou muitos marcadores dos times adversários. Mas, ano passado, foi a primeira vez que Lelê Bahia foi campeão Municipal, em Tijucas. “Nunca tinha jogado no Renascença. E senti algo diferente: dentro e fora de campo todos agiam como família. Algo bem diferente dos outros clubes que passei. Isso fez toda diferença”, contou, logo após receber o título de Craque do Ano. O segundo colocado foi o goleiro Maycon (União) e o terceiro, Alexandre (Renascença).
Lelê trocou a Bahia por Tijucas há pouco mais de 10 anos. Veio com a família para cá. Apaixonado pelo futebol, logo se inseriu nos campeonatos da cidade. Ele acredita que foi através do esporte que conseguiu se adaptar logo à mudança. “Foi uma boa forma de fazer amigos. Agradeço tudo que sou ao esporte”, comenta o jogador.
Ano passado, após ser campeão do Municipal, Lelê Bahia assinou para a Ponte Preta para jogar a Supercopa Tijucas. Não chegou à final do campeonato – que teve o União como vencedor. Agora, já retornou para o Renascença, onde vai tentar o segundo título do Municipal. E garante que, no que depender dele, vai se desdobrar em campo para ajudar a equipe. “Meu diferencial não é apenas a minha velocidade, mas o fato de eu não ficar só no ataque. Ajudo na marcação também. Faço tudo que for preciso para ajudar o time”, confidencia o atacante, que promete ir à luta para, ano que vem, quem sabe, estar de novo na briga pela bola de ouro de melhor jogador.
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