Três lojas de Tijucas receberam, na última terça-feira, a fiscalização da Receita Federal. A operação que procura por mercadorias que tenham indícios de irregularidade na importação, resultou em 37 caixas de papelão cheias de produtos. Segundo o chefe da Sessão de Administração Aduaneira da Receita Federal em Florianópolis, Ricardo Renato Krzyzanowski, foram retidos principalmente brinquedos, mochilas e eletrônicos, num valor total de quase R$ 50 mil. Foram visitadas as lojas Bolha Variedades, Müller Store e um terceiro estabelecimento não divulgado pelo órgão de fiscalização.
“Todos vão ter oportunidade de apresentar, caso tenham, a documentação dos produtos retidos. O prazo é entre 10 e 15 dias após a apreensão, enquanto isso, todo o material fica lacrado”, comenta Krzyzanowski. Ele ressalta que a intenção deste tipo de ação da Receita Federal é combater a venda de produtos importados irregularmente. “Além da qualidade da mercadoria, que causa prejuízos aos consumidores, também gera concorrência desleal”, explica. De acordo com Krzyzanowski, outros estabelecimentos devem ser visitados pela fiscalização em Tijucas e municípios vizinhos, já que este tipo de operação é constante.
OUTRAS DUAS
Na semana passada, já havia acontecido ação semelhante da Receita Federal, em Tijucas. Cerca de R$ 20 mil em mercadorias (principalmente perfumes importados) haviam sido apreendidos na Papel & Cartão Papelaria. Na ocasião, o inspetor chefe da Receita Federal em Florianópolis, Marco Antônio Franco, explicou que estes casos – quando não comprovada a regularização dos produtos – devem ser encaminhados ao Ministério Público Federal. “Depois, cabe à Receita comunicar ao MPF, para que decidam se vão levar o caso à Justiça. Em princípio, há crime de descaminho”, argumentou.
No dia 29 de janeiro, a loja Helô Cosméticos, também em Tijucas, foi alvo da operação da Receita Federal. Foram apreendidas seis caixas de mercadorias estrangeiras sem comprovação da importação regular – principalmente perfumes. Os produtos, com valor estimado em R$ 100 mil, foram levados para o Centro Operacional de Repressão, em Florianópolis.
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