“Ver a emoção das crianças ao receberem nossa lembrança é o mais gratificante”
CLÁUDIO EDUARDO DE SOUZA
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Nesse finalzinho de ano, não é raro ver alguém vestido de Papai Noel passando pelas ruas de Tijucas. Carros buzinando ou com sonoras canções de Natal anunciam que o bom velhinho está por perto. E as crianças – acostumadas ao rito já tradicional – entendem o recado: correm para frente das casas para aguardar o aceno, balas ou até brinquedos. E a alegria toma conta.
Tem quem faça isso há anos. Tem quem fez pela primeira vez e quer, daqui para frente, repetir o gesto a cada fim de ano. É o caso de um grupo de amigos que, pelo WhatsApp, combinaram quase todos os passos da ação. “Pegamos uma cartinha dos Correios e, juntos, compramos o presente. Ali tivemos a ideia de também sair pelas ruas com balas e brinquedos. E logo começamos a nos organizar”, conta a administradora Jaqueline dos Santos, 24 anos, que reuniu outros 10 amigos para realizar a ação natalina.
Primeiro, arrecadaram (um pouco de doação, o resto comprado) balas. Ganharam brinquedos. E no último domingo, no fim de tarde, mesmo com tempo instável, saíram pelas ruas. Começaram pelo Sertão do Valongo, na vizinha Porto Belo. Depois, percorreram os bairros da área urbana de Tijucas. “Ver a emoção das crianças ao receberem nossa lembrança é o mais gratificante, nos deixava ainda mais felizes e na certeza de que vamos repetir nos próximos anos”, comenta Jaqueline.
Depois de percorrerem as ruas da cidade, acompanhados pela alegria de crianças e adultos que corriam para frente das casas, o grupo ficou satisfeito. Ao final, balas e brinquedos sobraram. E o que fazer? Passar para frente. Eles decidiram doar o que sobrou para outro Papai Noel, que ainda iria percorrer as ruas do município. O Natal tem que ser isso... Uma corrente do bem que não pode ser quebrada.
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