O clima já estava quente. Mas na sala do departamento de compras da prefeitura de Tijucas, foi detectado um calor acima do normal. A temperatura chegou a 48°C. A área foi evacuada, isolada e, agora, passa por investigação para detectar o motivo do superaquecimento. Um grupo multidisciplinar – onde órgãos de nível estadual e federal estão inseridos – analisa as possiblidades. Enquanto isto, o local permanece interditado.
De acordo com o agente de Proteção em Defesa Civil, Alissandro Monteiro, o tanque de abastecimento de combustível da prefeitura foi tirado do local, já que ficava poucos metros de distância da sala do departamento de compras. No entanto, garante que não foi detectado qualquer tipo de emissão de gás na superfície. “Continua o trânsito de pessoas por perto da sala porque não há risco à vida humana”, argumenta.
Inicialmente, várias hipóteses foram levantadas. Foi lembrado, inclusive, que há mais de quatro décadas, a área serviu como depósito de lixo – o que poderia causar tardiamente algum tipo de reação radioativa. Contudo, o agente da Defesa Civil salienta que o único indício que permanece é o da temperatura elevada (numa área de três metros quadrados da sala). “O superaquecimento é no solo e a fonte de calor ainda não foi identificada. Num primeiro momento a decisão foi de evacuar a área e depois, sim, trazer empresas especializadas em cada um dos setores relacionados a possíveis causas”, explica Monteiro.
Agora, a temperatura da sala já caiu pelo menos 8°C em relação à semana anterior, quando o superaquecimento foi detectado. Contudo, mesmo que se normalize, a investigação irá continuar. Segundo o agente da Defesa Civil – órgão que atuou no caso, desde o início, ao lado do Corpo de Bombeiros e da própria prefeitura – amostras da área já foram extraídas para análises e só depois de concluírem a causa do superaquecimento serão definidas as medidas a serem tomadas.
|