Polícia Civil investiga qual a motivação do assassinato
CLÁUDIO EDUARDO DE SOUZA
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O radialista Rucley Aparecido Coimbra tentava se adaptar à nova vida desde que, há três meses, sofreu uma tentativa de homicídio que o deixou paraplégico. Contudo, na última sexta-feira, novamente foi vítima de um disparo. Desta vez, fatal. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Tijucas. O corpo dele foi sepultado no sábado, no cemitério da cidade.
Era fim da tarde de sexta-feira quando a esposa de Coimbra teria sido abordada na rua pelo assassino, que chegara andando até a residência do radialista, na rua Mauri Afonso da Silva, no bairro Universitário – mesmo lugar onde, em setembro, ele havia sido atingido por dois tiros nas costas.
A mulher de Coimbra e uma cuidadora (que trabalhava no atendimento ao radialista) teriam sido trancadas no banheiro. Depois, o criminoso teria entrado no quarto onde Coimbra estava deitado. Imóvel, não tinha como fugir. O homem, então, colocou a arma na boca do radialista e atirou. Para escapar, o atirador pegou a moto Honda/Biz vermelha da cuidadora.
Polícia e Instituto Geral de Perícias (IGP) foram ao local do crime para dar início às investigações. O corpo foi recolhido e levado para o Instituto Médio Legal (IML) de Balneário Camboriú. Agora, a polícia quer desvendar qual a motivação do crime. Até ontem à tarde, ninguém havia sido preso ou identificado.
Coimbra era do Mato Grosso do Sul. Veio para Tijucas há menos de 10 anos. Teve passagem pela rádio Transamérica, mas por último comandou programa na Primeira FM. Tinha 45 anos e deixou esposa, quatro filhos e dois netos.
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