Por enquanto, Bete diz que vai suspender pagamentos de viagens, diárias e cursos
CLÁUDIO EDUARDO DE SOUZA
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Os vereadores de Tijucas escolheram a mesa diretora do Legislativo, em votação na última segunda-feira à noite. Para o cargo de presidente, duas candidatas: Elizabete Mianes da Silva (PMDB) e Lialda Lemos (PSDB). Com exceção de Paulo Sartori (PT), que se absteve, de Edson Souza (PMDB), que não compareceu à votação, e de Lialda, que votou contrário, os demais parlamentares escolheram Bete para comandar a Câmara no ano que vem. Completam a mesa: Betinho Giacomossi (PSD) como vice-presidente, Tem Porcíncula (PP) como 1º secretário e José Leal da Silva Junior (DEM) como 2º secretário.
Bete já foi presidente do Legislativo em outras vezes. Inclusive em ano de eleição municipal, como será em 2016. Acredita que isso não traga dificuldades. “Claro que é um período em que os ânimos se afloram mais. Mas a própria legislação eleitoral ajuda a manter o controle”, comenta. Há quase duas décadas na Câmara, acredita que o principal desafio seja manter a harmonia entre todos – independente de sigla partidária.
A nova presidente assume o comando do Legislativo de Tijucas no início do ano. Pega uma Câmara que tem a credibilidade colocada em xeque após as investigações da “Operação Iceberg”, que chegou a culminar com prisão de três parlamentares semana passada. “Temos que trabalhar um dia após o outro e com muita seriedade. Isso vai fazer com que as pessoas confiem em nós”, salienta. Com relação às polêmicas viagens, diárias e cursos, Bete diz que estará tudo suspenso, por enquanto.
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