Renascença tinha a vantagem de poder perder por até um gol de diferença
CLÁUDIO EDUARDO DE SOUZA
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A finalíssima da Supercopa Tijucas – Taça Rádio Vale foi uma repetição do confronto final do Campeonato Municipal deste ano. A diferença foi justamente a disputa no último jogo. Time e torcida do União, que tinha perdido a primeira partida por 4 a 2, escolheram acreditar que era possível. E foi. Num jogo cheio de rivalidade, a equipe do Porto da Itinga conseguiu ganhar por 4 a 2 do Renascença, levar a decisão para os pênaltis e ficar com a taça. Agora, é o único time a ostentar o título de bicampeão da Supercopa.
Logo aos quatro minutos do primeiro tempo, o Renascença ampliou a vantagem que já trazia da primeira partida. Willian Kafu recebeu a bola na entrada da grande área, chutou firme e marcou para o time da Praça. Só aos 21 minutos, Lelê lançou na área para Fabinho desviar de cabeça e empatar para o União. Nos acréscimos do primeiro tempo, Derik foi derrubado na área e a arbitragem marcou pênalti. Lelê foi para a cobrança e fez o gol da virada do time do Porto da Itinga. Com o placar parcial de 2 a 1, faltava mais um gol para o time da casa ficar com o título.
No segundo tempo, aos 29 minutos, o Renascença tentou empatar de cabeça, Maicon fez grande defesa, mas a bola sobrou para Willian Kafu deixar tudo igual no placar. Parecia impossível uma virada – mas a torcida gritava acreditar. Foi aos 45 minutos que o improvável começou a acontecer. Lelê cruzou e Dieguinho fez o terceiro do União. Se fizesse mais um, o time da casa levaria a disputa para os pênaltis.
O juiz deu quatro minutos de acréscimo. O União tentava. O Renascença segurava. A torcida da casa acreditava. Justamente no minuto final dos acréscimos, quando a arbitragem estava prestes a finalizar a partida, Fabinho chutou – literalmente numa última tentativa do União – de fora da área. E fez. Finalizou o placar em 4 a 2 e levou a decisão para os pênaltis.
O primeiro a cobrar foi Lelê do União. E, ao contrário do que fez durante o jogo, perdeu o pênalti. Depois, todos acertaram, tanto de um lado quanto de outro. Bastava que Baixinho marcasse, para o Renascença ficar com o título. Contudo, a cobrança dele foi por cima do gol. Na rodada seguinte, todos converteram as cobranças. Mas, depois, Maicon defendeu o chute de Catuto. E o União ficou com a taça da Supercopa Tijucas deste ano.
POUCO INVESTIMENTO
Para o presidente do time do Porto da Itinga, Maurício Melo, o vice no Municipal e o título na Supercopa foram surpresas para muita gente que não acreditava no potencial da equipe montada pelo União, este ano. “Chegamos em duas finais com pouco investimento, mas acreditando muito no nosso grupo de amigos”, salientou o presidente. Ele ainda destacou que, no esquema de sorteios e mata-mata da Supercopa, o União pegou pedreira desde a primeira rodada. Mesmo assim, conseguiu superar e levar a melhor na final.
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