Fechamento ou manutenção do 24 Horas foi debatido no plenário
CLÁUDIO EDUARDO DE SOUZA
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Mais uma vez o atendimento do Hospital São José, de Tijucas, esteve em pauta na Câmara de Vereadores de Tijucas. Desta vez, a discussão era aberta à comunidade, mas nem 20 pessoas participaram da audiência pública. O objetivo do debate era definir pedido único para ser entregue à Secretaria Estadual de Saúde. No entanto, não houve consenso.
A sugestão do vereador proponente da audiência, Sérgio Murilo Cordeiro (PMDB), era que fosse prioridade a implantação de alguns leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e a contratação de um segundo médico plantonista. No entanto, o gestor administrativo do hospital, Vagner dos Anjos, não concordou. “Para ter UTI o hospital tem que ter 100 leitos, fora uma série de profissionais e equipamentos. Por isso, nesse momento, não tem como UTI ser prioridade”, salienta. Com relação ao segundo plantonista, Vagner diz não saber se isso resolveria o problema de demora no atendimento ou se geraria mais demanda.
Na audiência ainda foi apresentado a expectativa de melhorias com a conclusão das obras que estão sendo feitas no hospital e que devem abrigar um centro de diagnósticos (com equipamentos de mamografia, ultrassom e tomografia).
FECHAR O 24 HORAS?
No debate, teve a volta de uma velha discussão: manter aberta a porta do Pronto-atendimento 24 Horas ou fechar e investir no hospital? “Eu defendo que feche o 24 horas e ajude o hospital. Porque hoje os dois estão precários e a população merece melhor atendimento”, defendeu a vereadora Lialda Lemos (PSDB). Contudo, o prefeito Valério Tomazi (PMDB) não acredita que, neste momento, a melhor solução seja fechar o 24 Horas. “Essa questão me parece que tem que se manter, porque o hospital ainda não pode absorver essa demanda”, salienta.
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