Um mês após o assassinato do empresário Paulo Henrique Bayer Campos, 52 anos, em Tijucas, dois suspeitos do crime foram presos. O primeiro a ser pego pela Polícia Civil foi John William Pedroso. Depois, Adriel Rodrigues Lopes. Os dois são moradores do bairro Praça. E já foram encaminhados para o Presídio Regional de Tijucas. O caso aconteceu no interior do município, entre os bairros Timbé e Itinga, no fim do mês passado. O corpo de Paulo Henrique foi encontrado carbonizado na carroceria da caminhonete dele. A confirmação de que era mesmo o empresário só saiu há poucos dias, com resultado de exame de DNA.
“Os familiares dele já foram ouvidos. Agora devemos ouvir alguns amigos. Em princípio, o motivo seria uma herança que gerou briga ferrenha entre alguns parentes. Seria uma briga que se arrasta desde 1992 por uma ilhota em Bombinhas, avaliada em R$ 17 milhões”, ressaltou o delegado Pedro Henrique Mendes. Ele acrescenta que, ao longo do inquérito, surgiu nova linha de investigação, em que a vítima teria sido confundida com um policial. No entanto, Pedro diz não poder, ainda, revelar muitos detalhes enquanto seguem as investigações.
John William, de 22 anos, foi preso na quinta-feira passada, numa operação que teve o apoio do Departamento Estadual de Investigação Criminal (Deic). Ele já tinha passagens pela polícia e foi investigado por homicídio. “A prisão é temporária, enquanto coletamos mais provas da participação dele no crime. É de 30 dias e pode ser prorrogada por mais 30, mas não me espanto caso o advogado consiga que ele fique em liberdade durante a investigação”, argumentou o delegado.
Só no dia seguinte, quando John William já estava no presídio, a Polícia Civil realizou a segunda prisão. Prendeu Adriel, 18 anos, também sob a suspeita de participação na morte de Paulo Henrique. “Ele tem que pagar pelo que fez. É complicado para nós, mas é muito pior para a família de quem morreu”, comentou o pai do rapaz, enquanto aguardava por notícias do filho na delegacia.
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