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11 de Fevereiro de 2015 - 19:11:17

Cruz e Sousa improvisa salas na quadra da escola

Centenas de alunos devem estudar nas classes divididas por tapumes durante o primeiro semestre deste ano
 
 

Se o primeiro dia de aula já é tumultuado em qualquer situação, imagina numa escola que está sendo reconstruída. O começo do ano letivo foi agitado na escola estadual Cruz e Souza, de Tijucas. A instituição, que atende 1100 alunos entre os três turnos, precisou improvisar salas de aula na quadra poliesportiva, divididas por tapumes. A Gerência de Educação da Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) acredita que todas as turmas só voltarão a ter salas de aula normais no segundo semestre deste ano. Mas a obra só deve estar completa em dezembro de 2015.

De acordo com a diretora do Cruz e Sousa, Sandra Regina Pereira, o tumulto já era previsto. “Apenas nove salas estão em funcionamento normal. Então tivemos que montar 12 salas na quadra de esportes. O período mais complicado é pela manhã, que temos que usar todos estes espaços, porque tem mais alunos”, explica. Ela reconhece que o improviso não é o adequado, mas argumenta que o sacrifício faz parte. “Não é fácil, mas iremos superar. O importante é que ganhamos a construção de uma escola nova, o que sempre reivindicamos”, afirma Sandra. Ela ressalta que, apesar das dificuldades, a maioria dos pais e dos alunos têm sido compreensivos com a situação.

VÃO REVEZAR

O gerente de Educação da SDR, Rodrigo Cesari, reconhece que os alunos que estão nas salas de aula improvisadas ficam prejudicados – da mesma forma que os professores. Isto porque, a acústica do espaço não é adequada. “Eu era professor quando uma escola em Brusque passou por algo parecido. Sei que não é fácil. Mas é um transtorno necessário. Como diz o ditado: não tem como fazer omelete sem quebrar o ovo”, argumenta Cesari. Ele reforça que em agosto já deverão estar prontas salas para abrigar todas as turmas e, até o fim do ano, a escola deve ser entregue pronta.

Cesari diz que, para amenizar a situação atual, foi definido que as turmas irão se revezar. Nenhuma delas deve ficar mais de uma semana seguida estudando nas salas improvisadas na quadra poliesportiva. “Vai ter um rodízio. Os professores estão sendo orientados a focar no aprendizado enquanto estiverem nas salas normais. E quando forem para as salas na quadra, deverão trabalhar mais atividades”, destaca o gerente de Educação. Ele garante que o Cruz e Sousa foi o único colégio que registrou dificuldades no início deste ano letivo. As demais escolas estaduais voltaram normalmente às aulas, sem qualquer problema na estrutura.

NO MUNICÍPIO

A rede municipal de Educação – tanto escolas quanto creches – está com retorno das aulas previsto para o próximo dia 19, quinta-feira. Cerca de 1,5 mil crianças voltam para as salas do Ensino Infantil e Pré-Escolar. Já entre as séries iniciais e finais, serão aproximadamente 3 mil estudantes. Segundo informações do Município, apenas uma das escolas está em obras – a Mercedes Julia Abrão, na rua Coronel Conceição, no Centro – mas que deve ser concluída nos próximos dias, sem atrapalhar o retorno dos alunos.Se o primeiro dia de aula já é tumultuado em qualquer situação, imagina numa escola que está sendo reconstruída. O começo do ano letivo foi agitado na escola estadual Cruz e Souza, de Tijucas. A instituição, que atende 1100 alunos entre os três turnos, precisou improvisar salas de aula na quadra poliesportiva, divididas por tapumes. A Gerência de Educação da Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) acredita que todas as turmas só voltarão a ter salas de aula normais no segundo semestre deste ano. Mas a obra só deve estar completa em dezembro de 2015.

De acordo com a diretora do Cruz e Sousa, Sandra Regina Pereira, o tumulto já era previsto. “Apenas nove salas estão em funcionamento normal. Então tivemos que montar 12 salas na quadra de esportes. O período mais complicado é pela manhã, que temos que usar todos estes espaços, porque tem mais alunos”, explica. Ela reconhece que o improviso não é o adequado, mas argumenta que o sacrifício faz parte. “Não é fácil, mas iremos superar. O importante é que ganhamos a construção de uma escola nova, o que sempre reivindicamos”, afirma Sandra. Ela ressalta que, apesar das dificuldades, a maioria dos pais e dos alunos têm sido compreensivos com a situação.

VÃO REVEZAR

O gerente de Educação da SDR, Rodrigo Cesari, reconhece que os alunos que estão nas salas de aula improvisadas ficam prejudicados – da mesma forma que os professores. Isto porque, a acústica do espaço não é adequada. “Eu era professor quando uma escola em Brusque passou por algo parecido. Sei que não é fácil. Mas é um transtorno necessário. Como diz o ditado: não tem como fazer omelete sem quebrar o ovo”, argumenta Cesari. Ele reforça que em agosto já deverão estar prontas salas para abrigar todas as turmas e, até o fim do ano, a escola deve ser entregue pronta.

Cesari diz que, para amenizar a situação atual, foi definido que as turmas irão se revezar. Nenhuma delas deve ficar mais de uma semana seguida estudando nas salas improvisadas na quadra poliesportiva. “Vai ter um rodízio. Os professores estão sendo orientados a focar no aprendizado enquanto estiverem nas salas normais. E quando forem para as salas na quadra, deverão trabalhar mais atividades”, destaca o gerente de Educação. Ele garante que o Cruz e Sousa foi o único colégio que registrou dificuldades no início deste ano letivo. As demais escolas estaduais voltaram normalmente às aulas, sem qualquer problema na estrutura.

NO MUNICÍPIO

A rede municipal de Educação – tanto escolas quanto creches – está com retorno das aulas previsto para o próximo dia 19, quinta-feira. Cerca de 1,5 mil crianças voltam para as salas do Ensino Infantil e Pré-Escolar. Já entre as séries iniciais e finais, serão aproximadamente 3 mil estudantes. Segundo informações do Município, apenas uma das escolas está em obras – a Mercedes Julia Abrão, na rua Coronel Conceição, no Centro – mas que deve ser concluída nos próximos dias, sem atrapalhar o retorno dos alunos.

 

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