Tijucas é celeiro de edificações antigas e que, hoje misturadas a prédios mais contemporâneos, ainda teimam em contar um pouco do passado do município. Como uma forma de preservar estas construções, a secretaria municipal de Cultura preparou uma lista com 47 imóveis passíveis ao tombamento – ou seja, que possam ser considerados patrimônio histórico e cultural da cidade.
Na lista com as dezenas de edificações de Tijucas, estão prédios que abrigam instituições conhecidas – alguns deles tidos como cartões-postais: Lar Santa Maria da Paz, igreja matriz, capelas dos bairros Praça e Joaia, antiga fábrica Chaves, Instituto Mathilde Bayer, sedes da Câmara de Vereadores e da secretaria de Educação, entre outros.
De acordo com a secretária de Cultura, Cláudia Beatriz Venâncio, a lista com os 47 imóveis será encaminhada ao Conselho Municipal de Cultura para que sejam avaliadas as possibilidades, individualmente, do tombamento. “A gente fez em razão de resgatar e preservar a história do município. Agora, cabe ao Conselho analisar”, ressalta a secretária.
Pela lei 2228/2009, que trata da proteção do patrimônio histórico e cultural do município de Tijucas, os bens tombados deverão ser conservados e em nenhuma hipótese poderão ser demolidos, destruídos ou mutilados. Mesmo os prédios vizinhos ficam restritos à legislação: “sem prévia autorização, não poderá ser executada qualquer obra nas vizinhanças do imóvel tombado que lhes possa impedir ou reduzir a visibilidade ou ainda que, a juízo do Conselho Municipal de Cultura, não se harmoniza com o aspecto estético ou paisagístico do bem tombado”, determina.
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