Representante do governo declarou que a tendência é que as obras comecem a sair do papel
Prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e representantes de entidades sociais dos cinco municípios que compõem o Vale do Rio Tijucas, reuniram-se na noite de segunda-feira (22) para reivindicar investimentos imediatos na SC-410 e SC-108. O ato aconteceu em meio a uma audiência pública realizada pela Comissão de Transporte e Desenvolvimento Urbano da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), no pavilhão da capela Santo Antônio, em Tijucas, para discutir a situação das rodovias que cortam a região.
O tema foi levado à comissão, presidida pelo deputado João Amin (PP), pelo vereador de Tijucas, Maurício Poli (PSB). Segundo ele, as vias foram inauguradas há cerca de 40 anos e desde então não receberam melhorias capazes de atender a demanda proporcionada pelo desenvolvimento das cidades do entorno, ocasionando sérios prejuízos para a circulação das pessoas, o escoamento da produção local e o crescente fluxo turístico para locais como o Santuário Santa Paulina, que atrai cerca de 70 mil pessoas por mês.
Na condição de representante da Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade, Sérgio Joel declarou que o governo reconhece a necessidade de promover investimentos em curto prazo nas rodovias estaduais, mas que a iniciativa foi sendo adiada por falta de recursos. Com a melhora nas contas públicas nos últimos meses, entretanto, a tendência é que as obras comecem a sair do papel, disse. “Muitas coisas não foram executadas até o momento não porque não queríamos, mas porque não tínhamos recursos suficientes. Mas hoje, através de um trabalho do secretário [Thiago Vieira] e do governador, estamos com caixa realmente positivo e a gente pode começar a atender todos os municípios em suas demandas.”
Joel, que atua como coordenador regional da Secretaria da Infraestrutura para o Vale do Itajaí, assegurou ainda que as rodovias SC-410 e SC-108 são prioritárias e que a pasta agora corre contra o tempo para não sofrer as restrições da legislação eleitoral. “Tudo depende de projetos, que precisam estar atualizados e também estar na mão do secretário e do governador em tempo hábil, pois 2022 é um ano de eleição e a partir de junho não poderemos realizar mais nada.”
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