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02 de Fevereiro de 2015 - 17:32:15

Preço do material escolar varia até 500% em Tijucas

Pesquisa comparou preços em três estabelecimentos de Tijucas
 
 
Preço do material escolar varia até 500% em Tijucas

 

Os pais devem ficar atentos na hora de adquirir o material escolar dos filhos. A compra pode pesar - e muito - no orçamento familiar. Além de uma variação de até 500% no valor de um mesmo produto, as listas podem trazer pedidos abusivos. A orientação da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) é que os pais pesquisem os preços e não comprem produtos de uso coletivo dos alunos, o que é proibido por lei.

A professora Vera Lúcia Linhares, 48 anos, pesquisou em quatro estabelecimentos antes de comprar os materiais da filha, Sophia, de 10 anos. “Encontrei uma grande diferença de preços. Tem que ter paciência e procurar até encontrar o melhor custo-benefício”, comenta. A sorte de Vera é que a menina já ajuda na tarefa de economizar. “Ela ainda quer os cadernos divertidos, que geralmente são mais caros, mas fica atenta aos valores”, orgulha-se.

Uma pesquisa de preços realizada pelo jornal DAQUI em três papelarias de Tijucas, constatou uma variação de até 500% no valor de itens básicos, como lápis e borrachas. Os números mostram diferença nos preços entre um estabelecimento e outro, além da variação de um mesmo item, porém, de marcas diferentes. 

A régua plástica de 30 centímetros que custa R$ 0,45 em um estabelecimento, pode chegar a R$ 2,10 na concorrência. A mesma diferença é vista no lápis preto. Em uma papelaria o item sai por R$ 0,18, já em outra é vendido por R$ 1,20, valor quase sete vezes maior. O preço da borracha não foge à regra e tem uma diferença de até 50% de um local para outro.

 

Lista das escolas particulares é três vezes mais cara 

De acordo com o coordenador do Procon de Tijucas, Erivelto Leal dos Santos, as listas pedidas pelas escolas particulares podem ser até R$ 200 mais caras em relação às públicas. O aumento se dá devido à quantidade de exigências dos colégios pagos. Na relação de uma unidade privada da cidade, são pedidos 40 itens, 16 deles de uso coletivo, como materiais escritório e higiene.

A empresária Chayana Santos Piffer, 27 anos, reclama dos pedidos da escola do filho. “É uma relação enorme. Já pagamos uma mensalidade cara para ter uma estrutura melhor”, afirma. Entre os itens exigidos estão: caneta de retroprojetor, copos descartáveis e rolo de fita adesiva. Segundo o coordenador do Procon, estes produtos devem ser oferecidos pela escola.

Em 2013, foi aprovada pelo Congresso Nacional a lei nº 12.886, que proíbe que produtos de uso coletivo, como materiais de limpeza e higiene, sejam incluídos na lista de material escolar. Segundo Santos, os pais devem apenas comprar itens de uso individual, como lápis, borrachas, mochilas e cadernos. Ele recomenda ainda que os pais procurem a escola caso entendam que a lista seja abusiva ou excessiva. Caso não haja acordo, procurem o Procon pelo telefone (48) 3263-6378.

 

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