No acidente, Cimara quebrou três costelas, sofreu perfuração no fígado e fraturou o osso calcâneo, o pé e a tíbia da perna direita em quatro lugares
Cimara Gonçalves, 33 anos, é voluntária de dois grupos de protetores de animais, o Anjinhos Peludos, de Tijucas, e a Associação Batistense Protetora dos Animais (ABPA), de São João Batista. Ela hospeda temporariamente em casa os bichinhos que aguardam adoção. Em 20 de setembro do ano passado, a dona de casa estava cuidando de dez animais e houve um surto de cinomose, doença viral altamente contagiosa que atinge cães. Alguém a aconselhou a dar chá de jiló aos cachorros e ela saiu, de moto, para comprar o fruto.
Quando retornava para casa, no momento em que saía da perigosa Rodovia SC-410, colidiu com outra moto. Na queda, quebrou três costelas, sofreu perfuração no fígado e fraturou o osso calcâneo, o pé e a tíbia da perna direita em quatro lugares. Para resolver as fraturas na tíbia, Cimara precisou passar por cirurgia para colocação de uma placa de platina, fixada por parafusos, e ficou algum tempo com fixadores externos.
A esperança era de que ficaria tudo bem, bastando esperar que o tempo protocolar passasse e a recuperação se desse normalmente. Um mês depois, no entanto, ela não se sentia bem. “Comecei a sentir muitas dores, meu pé inchou, tive febre alta e percebia uma secreção nos pontos em que as hastes se fixavam na perna”, afirma.
No acompanhamento no Hospital Regional de São José, os médicos diziam que estava tudo normal e receitavam tratamento com antibióticos, mas Cimara não melhorava. A família, então, decidiu agendar uma consulta particular com um ortopedista que constatou de imediato um quadro de inflamação severa da área.
Para amenizar o problema, Cimara precisou passar por uma cirurgia para limpeza da região, na qual identificou-se que a infecção se devia à contaminação por uma bactéria contraída no hospital e concentrada na placa colocada para fixar o osso da tíbia. Só a operação custou quase R$ 9 mil – sem contar os gastos com consultas, exames e medicamentos – e só foi possível graças à ajuda dos irmãos, que fizeram empréstimos, e à venda de uma moto da família.
Agora, as fraturas na perna já estão calcificadas. A placa colocada para fixação da tíbia, onde está a infecção, então, já cumpriu sua função e precisa ser retirada com urgência. Há risco de que a infecção atinja o osso da tíbia, gerando contaminação irreversível, que poderia agravar seriamente o caso e acarretar na amputação da perna.
As dificuldades financeiras, no entanto, atrapalham essa corrida contra o tempo. A cirurgia, difícil de ser conseguida pelo SUS, custa R$ 12 mil e, atualmente, a família conta apenas com os rendimentos do marido de Cimara, Yago Roberto de Andrade, 29 anos, servente de pedreiro. Além dos gastos com tudo o que ela tem enfrentado, o casal tem três filhos e precisa arcar com as despesas da casa. Vamos ajudar?
Para tentar viabilizar o procedimento o quanto antes, eles criaram uma vaquinha online e contam com a solidariedade de quem puder contribuir com qualquer valor. Saiba como fazer sua doação:
- Transferência: Banco Itaú; Agência 8457; Conta corrente 17355-0; Cimara Gonçalves; CPF: 055.461.779-00.
Se quiser saber mais informações ou contribuir de outra forma, entre em contato com a Cimara através do WhatsApp: (48) 99840-0133.
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