O secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, afirmou que Santa Catarina está pronta para iniciar a vacinação contra a Covid-19 assim que receber as primeiras doses do Ministério da Saúde. Segundo o secretário, toda a parte logística já está preparada para fazer a distribuição aos municípios, que serão os responsáveis pela aplicação das doses na população. Se o calendário de descentralização das vacinas proposto pelo Ministério for cumprido, o início da imunização em Santa Catarina deve ocorrer entre o fim de janeiro e o começo de fevereiro.
“Nós estamos preparados na questão logística, de distribuição e insumos. Hoje temos uma quantidade suficiente de materiais para atender as primeiras fases da campanha de vacinação. O Plano Estadual de Vacinação fala sobre o recebimento e a distribuição das vacinas, de maneira que nós possamos atender de forma adequada e imediata a população”, afirmou Motta Ribeiro.
O secretário da Saúde destacou ainda que o Plano Estadual de Vacinação prevê a imunização, em um primeiro momento, de quatro grupos prioritários. Na primeira fase, serão vacinados profissionais da saúde, idosos acima de 75 anos, pessoas de 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência e a população indígena. A segunda fase vacinará aqueles com idade entre 60 e 74 anos.
Na terceira fase, a imunização ocorrerá no grupo que apresenta alguma comorbidade (diabetes, doença renal, doença respiratória crônica, câncer, hipertensão, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, indivíduos que receberam transplante de órgãos, anemia falciforme e obesidade grave). Por fim, na quarta fase, serão professores, profissionais da segurança pública, do sistema prisional e de salvamento. Somados, todos esses grupos representam 2,8 milhões de pessoas.
A vacinação do restante da população ocorrerá depois da imunização dos grupos prioritários. Segundo o secretário, é provável que a vacinação ocorra ao longo de todo o ano de 2021. Por conta disso, ele reforçou a necessidade de que as pessoas sigam as regras sanitárias, com o uso de máscaras, o distanciamento social e higienização frequente das mãos. “O fato de receber a dose da vacina não significa que a questão está resolvida. O vírus continuará entre nós em 2021, assim como esteve em 2020. É preciso manter atenção às regras sanitárias”, ressaltou o secretário.
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