DRA ANA PAULA PASIN BOGER
Na época do inverno é muito comum sermos acometidos pelas infecções respiratórias. Tanto a gripe quanto o resfriado afetam as vias respiratórias e são transmitidas por gotículas e objetos contaminados. Porém, são doenças diferentes, causadas por vírus diferentes e numa intensidade diferente.
A gripe é uma infecção viral que causa febre alta, tosse seca, dor de garganta e é frequentemente acompanhada de dor no corpo, dor de cabeça ou dores nas articulações. O indivíduo sente-se muito doente e não consegue realizar as atividades diárias ou as faz com muito esforço.
Os sintomas do resfriado, apesar de parecidos com a da gripe, são mais brandos e duram menos tempo. Eles incluem tosse, congestão nasal, coriza, dor no corpo e dor de garganta leve. A febre é menos comum e quando ocorre é mais branda.
Não existe vacina específica para os resfriados, visto que são muitos os vírus causadores, o que dificulta o desenvolvimento de vacinas. Por sua vez, a gripe tem a vacina do maior agente causal, o vírus influenza. Por isso, conseguimos preveni-la com vacinação. Lembrando que este vírus se subdivide em vários subtipos (cepas) e, por isso, é necessário atualizar a vacina a cada ano para que seja eficiente.
O tratamento de ambas as doenças é parecido: alimentação leve e adequada, ingestão de água, repouso e algumas medicações sintomáticas. Para a gripe pode-se fazer necessário uso de antivirais para reduzir complicações e óbitos, principalmente em grupo de risco, embora os tipos influenza possam desenvolver resistência aos medicamentos.
O Ministério da Saúde elaborou um material para diferenciar essas grandes entidades, inclusive do coronavírus. Lembrando que se apresentar os sintomas de coronavírus deve-se procurar uma unidade de saúde para orientação especializada.
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