O mau tempo, a doença do mormo e a mudança de local atrapalharam o tradicional Rodeio Crioulo de Tijucas. A expectativa da organização era de que cerca de 15 mil pessoas circulassem pelo CTG Fogão de Lenha nos três dias de festa. Mas acreditam que o público tenha sido de apenas cinco mil. Além disso, das 130 equipes que se inscreveram para participar das disputas de laço, apenas 70 concorreram.
Um dos organizadores do evento, Julinho Silva, acredita que a mudança de local devido à doença de mormo, atrapalhou mais que a chuva. “É um evento muito tradicional, que sempre acontece no CTG Fazenda Eliane. Além disso, houve baixa participação das equipes de laço. Os participantes ficaram com medo da doença. O pessoal de Palhoça, São José e Florianópolis, que sempre nos prestigiam, esse ano não vieram”, lamenta.
Apesar dos empecilhos, o casal Karina e Diogo Santos Machado, de São João Batista, acampou no evento com a filha Marina. “Nós participamos todo ano. É um momento em que conseguimos reunir a família, os amigos e relaxar. É um ambiente muito familiar”, afirma. Para eles, a chuva não atrapalhou a diversão. “O tempo bom é sempre melhor, mas viemos preparados para lama. Aqui é sem frescura”, brinca.
BARRACAS ANIMADAS
Se faltou animação nos bailes, sobrou diversão nas barracas. Segundo Julinho Silva, um dos destaques da festa foram as tendas organizadas por amigos de Tijucas. A já tradicional Barraca do Galo Velho e, agora, o Rancho do Mamão, serviram como ponto de encontro. “As pessoas gostam muito de rever os amigos e participar dessas barracas. As duas foram muito organizadas”, comenta. O próximo rodeio na região acontece nos dias 5, 6 e 7 de setembro, no CTG Fazenda Silva Neto, em Canelinha.
|