Vira e mexe, ouvimos falar da intolerância e suas consequências. Vira e mexe, vemos relatos de pessoas que lutam para serem aceitas numa sociedade cada dia mais excludente, apesar de tanta evolução em outros aspectos. Estão por aí, soltos, os preconceitos racial, sexual, social...
Dezembro chegou. Período em que, naqueles calendários da Saúde, em que um mês e uma cor representam a luta por combate a alguma doença, celebra-se o Dezembro Vermelho. Época de alerta à prevenção ao vírus HIV.
Santa Catarina tem sempre figurado entre os estados com maiores índices de casos de Aids no Brasil. Por mais que a informação tenha se alastrado e tratamentos tenham sido facilitados, milhares de pessoas ainda morrem no país com esta doença. Preocupante.
No entanto, já é tempo de acender outro alerta que não apenas o da prevenção. O da aceitação. O da tolerância. Não são raros os relatos de portadores do vírus HIV, que garantem que o preconceito ainda está aí. E nem sempre maquiado. Olhares tortos. Abandono de amigos. Mais fatal que qualquer vírus, é o preconceito – que aniquila socialmente muitas e muitas vidas todos os dias.
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