Ei, você aí: o que te impede de fazer o bem para os outros? Falta de tempo? De espaço? De apoio? Ou será que, simplesmente, falta de iniciativa mesmo? Nem sempre é preciso fazer alguma ação gigantesca. Por menor que seja sua atitude em prol do bem do outro, esta ação será, sim, grandiosa. Fará a diferença na vida de quem está, neste momento, precisando de alguma ajuda ou atenção.
Um exemplo de que solidariedade pode ser feito de forma comum, no dia a dia, sem ser liderada por nenhuma instituição ou ente público, é a reportagem destaque desta edição do DAQUI – ali na página 3 –, que conta a história da ideia executada por mãe e filha, no bairro da Praça, em Tijucas. Elas perceberam que muitos moradores carentes da comunidade passam pela frente da casa delas e entenderam que não precisariam colocar roupas em caixas de grandes campanhas do agasalho (o que também é muito bom, diga-se de passagem): que elas mesmas poderiam fazer a diferença na vida daquelas pessoas, colocando as roupas penduradas em cabides, no muro da casa delas – o que chamaram de “Amor no Cabide”.
São gestos assim, simples, que são capazes de fazer a diferença na construção de um mundo melhor. E mais que isso, que são capazes de inspirar outras iniciativas solidárias e se espalhar – porque é isto que defendemos sempre: que correntes do bem se criem e se espalhem, dando ecos e mostrando que, cada um fazendo seu pouco, podemos melhorar em muito a vida por aqui.
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