Quando deixaremos de ouvir notícias de crimes passionais? Quando as pessoas entenderão que não são donas do outro e que, se tiverem problemas, a solução ideal é o fim do relacionamento ao invés da violência? O ciúme mata. E, apesar de ter quem diga ser besteira, o feminicídio precisa ser combatido, sim. As mulheres continuam sendo as maiores vítimas dos crimes cometidos “em nome do amor”. Mas que amor é este?
Este final de semana, Tijucas teve um destes casos. Conforme informou a polícia, na madrugada do último sábado, Nelsi Jappe confessou ter assassinado a esposa – com quem vivia há 16 anos – porque, segundo ele, teria a visto com outro homem em um baile no bairro Santa Luzia, e acreditou que ela o estava traindo.
Ainda conforme o relato da polícia, Nelsi, ao chegar em casa, na rua Presidente Coutinho, no bairro Praça, percebeu que a mulher já tinha chego. Ele então pegou uma faca e correu atrás dela e desferiu um golpe no abdômen da esposa. Ela foi socorrida e encaminhada ao hospital, porém não resistiu aos ferimentos e veio a óbito no Hospital São José. Tudo na frente dos filhos. Quantos casos destes ainda ouviremos falar? Quando teremos uma geração que entenderá que amor não é posse?
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