É muito triste quando a área educacional vai parar nas páginas policiais. E ainda mais triste (revoltante e preocupante) quando isso é algo que se repete em curto espaço de tempo. Ainda mais sendo num município ainda considerado “pequeno” em relação ao número de habitantes, comparado às cidades maiores do Estado.
E mais uma vez isto acontece em Tijucas. Na semana passada foi notícia em todos os jornais da região e até mesmo do Estado, o caso da mãe de aluno que agrediu fisicamente uma professora do pré-escolar de um Centro de Educação Infantil (CEI), em frente aos alunos, entre cinco e seis anos de idade. Caso que foi parar na polícia, com boletins de ocorrência registrados e aguardando a sequência do processo.
Desta vez, o caso aconteceu em outro CEI do município. Um pai teria invadido a unidade escolar onde o filho estuda e, lá, ameaçado de morte professores e demais funcionários da creche. Teria usado, para amedrontar os servidores públicos, o caso do massacre na escola de Suzano/SP como exemplo do que deveria ser feito no CEI, dizendo que apenas as crianças deveriam ser poupadas. A polícia divulgou que o homem está sendo procurado e que ele já possui passagem, sem especificar por qual crime. É justo nossos educadores trabalharem o tempo todo com medo? Algo precisa ser feito. Não é possível que estas notícias repetidas virem nossa realidade permanente.
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