Hoje a reportagem destaque da edição do JORNAL DAQUI conta a história do pequeno Miguel, de 8 anos. Pequeno em tamanho e idade, mas gigante em determinação. Há dois anos começou a fazer aulas de balé e, desde então, segue firme no sonho de se aprimorar cada vez mais na dança. Pena que, não bastassem as dificuldades comuns às aulas e às coreografias, o menino ainda precisou encarar a dificuldade te ver pessoas o julgando por preferir o balé do que outras atividades, como jogar futebol.
Antes de começar realmente a fazer aulas de danças, aos 6 anos, Miguel chegou a estar pronto para começar as aulas quando tinha 5 anos de idade. Mas, em lágrimas, desistiu do sonho por ter sido abordado por uma pessoa que disse a ele que “balé é coisa de menina”. Depois de um tempo, voltou ao sonho e, apoiado pela família, começou na dança. No entanto, quantos outros já desistiram de seus sonhos por terem sido desencorajados pelo preconceito de alguém?
Cenas como a que o pequeno Miguel enfrentou ainda tão cedo na vida – mas que se converteram em mais determinação na vida dele – são comuns. E não apenas na dança. Não é raro alguém desencorajar o outro de ir atrás de seus sonhos: “mas por que isso e não aquilo?”, “mas isso não tem futuro”, “mas isso não é para ti!”... Não desista quando ouvir estes “mas isto, mas aquilo”. Seus sonhos têm que falar mais alto. E também não seja a pessoa que desencoraja o outro. Tão mais lindo ser aquele (a) que dá apoio, não?
|