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18 de Janeiro de 2019 - 16:31:00

Não tem idade para brigar por medalhas

Campeões do ano passado na modalidade Canastra Mista, casal Paula e Aldo é dos mais experientes na competição: ela com 76 anos e ele com 82
 
 
Não tem idade para brigar por medalhas
Aldo e Paula se casaram 56 anos depois de se apaixonarem na juventude  
 
CLÁUDIO EDUARDO DE SOUZA 
 
Ontem encerraram as inscrições dos atletas que irão participar das Olimpíadas Tijuquense deste ano, que começa no próximo dia 5 de fevereiro. E tinha um casal que estava ansioso para, mais um ano, confirmar a participação nos jogos interbairros. Competindo pelo Centro, Paula Laudelina Marcelino e Aldo Cirilo da Silva são os atuais campeões da modalidade Canastra Mista. Ela com 76 anos e ele com 82, garantem que não falta disposição para entrarem na competição e buscarem um lugar no pódio.   
Engana-se quem vê a idade do casal e pensa “eles devem jogar juntos há décadas, por isso se saem tão bem”. Não! Apesar de terem se conhecido ainda na juventude e lá já terem iniciado uma paquera, ainda está para completar seis anos que se reencontraram e casaram – quase o mesmo tempo em que começaram a disputar as Olimpíadas juntos, inicialmente na modalidade de Dominó Misto, depois mudando para a Canastra.  
“Eu tinha 14 anos e estudava como interna e ele tinha 20 anos e era soldado. Acabamos nos desencontrando... Não era para ser naquela época mesmo, eu era muito menina”, recorda Paula, lembrando que cada um seguiu seus passos, construiu suas famílias, mas 56 anos depois, se reencontraram. Um casal que começou depois dos 70 anos, mas que tem a sintonia de quem se conhece há décadas.  
 
DO DOMINÓ À CANASTRA 
A primeira vez que se inscreveram para as Olimpíadas Tijuquense, há cinco anos, jogaram dominó. Mas queriam mesmo ir na canastra. Mudaram de modalidade no ano seguinte. Os dois sabiam jogar. No entanto, normalmente não jogavam juntos – diferente de hoje que, quando podem, colocam as cartas na mesa e jogam, como treinamento para se saírem ainda melhor na competição. Nos últimos anos, não disputaram as Olimpíadas apenas em 2017, quando o evento esportivo ocorreu no inverno. “Era um período em que tínhamos médico marcado em Joinville. Não deu para participar, mas ficamos esperando para voltar no ano seguinte”, justificam.  
Voltaram ano passado em grande estilo. Após sempre ‘baterem na trave’, em 2018 subiram ao topo do pódio. Foram campeões da modalidade, ajudando o bairro a ser campeão geral das Olimpíadas. “Ganhar foi muito bom, ficamos muito felizes. Mas quem perde fica triste, eu lembro que a menina que perdeu na final para nós chegou a chorar, e eu falei para ela não ficar assim, que isso acontece”, lembra Aldo, orgulhoso em ter conquistado a medalha de ouro ao lado da parceira (no jogo e na vida).  
 

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