No auge do verão, a rotina climática tem sido quase uma repetição: calor, muitas vezes insuportável, durante o dia, e temporais (ou ameaças de temporais) nos finais de tarde, fazendo com que aumente o receio de momentos difíceis, principalmente a famílias que moram em localidades de risco.
Mas o que também tem sido constante pela nossa região é a falta de atendimento de serviços básicos, com constante falta de água em áreas insistentemente afetadas, e também seguidas quedas de energia que dificultam empresas e também o dia a dia da população – que paga para receber um determinado produto/serviço (mesmo que não tenha custos quando não há consumo), mas fica constantemente sem poder usufruir de algo tão fundamental. O que fazer? A quem reclamar?
O fato concreto é que, todos os anos vimos claramente aumentar o número de construções, novos empreendimentos, novas famílias sendo abrigadas. Mas, as estruturas para oferecimento de água, luz, telefonia e esgoto (itens tão básicos), por exemplo, têm sido contempladas com atenção e crescimento proporcional? Caso isto não seja planejado, previsto e executado com mais precisão, não haverá previsão de melhorias. Entra verão, sai verão, seguiremos reclamando da falta disso e daquilo. E não tem como não se queixar... É difícil ficar sem o básico.
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