A onda tomou conta
Em Santa Catarina, não há como negar que lutar contra a “onda Bolsonaro” foi tarefa impossível. Resultado foi uma vitória avassaladora do presidente da República eleito, Jair Bolsonaro (PSL), e do governador eleito com grande maioria dos votos do estado, Comandante Moisés (PSL). Especialmente pela região do Vale do Rio Tijucas, onde prefeitos e lideranças políticas se uniram para tentar impulsionar a candidatura de Gelson Merísio (PSD), a união não surtiu efeito. A onda foi mais forte. Apesar disto, eleitores e lideranças do MDB da região – que ficaram de fora da disputa do segundo turno, já que Mauro Mariani (MDB) ficou na terceira colocação – comemoraram a vitória de Moisés (e até mesmo a de Bolsonaro) como sendo mérito deles. Tentarão a aproximação com o PSL por aqui nos próximos pleitos?
Adotado pelo MDB
No primeiro turno, o candidato apoiado pelo prefeito de Tijucas, Eloi Mariano Rocha (PSD), se destacou nas urnas daqui. Gelson Merísio (PSD) foi o mais votado. No entanto, no segundo turno, Comandante Moisés (PSL) foi “adotado” como sendo “periquito” pelos emedebistas da cidade, conseguindo ampliar a vantagem em relação ao primeiro turno.
Muita diferença
Para o cargo de governador, as urnas de Tijucas computaram 7.004 votos (35,53%) para Gelson Merísio (PSD), contra 12.711 votos (64,47%) para Comandante Moisés (PSL). Além disto, entre votos brancos e nulos, foram registrados mais de 2 mil votos, além das abstenções.
Deu 55 e 13
Aos que pediram (aos céus ou aos eleitores) para que vencessem as eleições em Santa Catarina e no Brasil os números 55 e 13, a coincidência numérica ficou estampada na porcentagem de votos válidos da vitória de Jair Bolsonaro (PSL). Ele foi eleito justamente com 55,13% dos votos válidos.
Ganhou disparado
Se para governador do Estado, a diferença entre Comandante Moisés (PSL) e Gelson Merísio (PSD) foi de pouco menos de 30% dos votos válidos nas urnas de Tijucas, para presidente da República a diferença foi ainda maior. Foi de lavada! Jair Bolsonaro (PSL) teve, na cidade, 81,15% dos votos válidos, contra 18,85% de Fernando Haddad.
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