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26 de Outubro de 2018 - 19:49:13

“Um número não administra um Estado

Deputada eleita que mais teve votos em Tijucas, Marlene Fengler garante que representará o município na Assembleia e fala das expectativas para a eleição do próximo domingo
 
 
“Um número não administra um Estado
CLÁUDIO EDUARDO DE SOUZA 
 
Deputa estadual eleita com 41.684 votos em todo o Estado, Marlene Fengler (PSD) foi também a mais votada no município de Tijucas: aqui, recebeu 2.622 votos. Ela garante que a votação será também reflexo do trabalho que fará para a cidade: “eu serei uma parceira nas demandas do município de Tijucas, nos projetos que são importantes, para trazer recursos para cá”, assegurou, em entrevista ao jornal DAQUI. Marlene, que é formada em Letras pela UFSC e ex-coordenadora da Escola do Legislativo da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, foi a primeira mulher catarinense a ser chefe de gabinete na Assembleia Legislativa – com experiência de 25 anos no serviço público, tendo sido também chefe de gabinete da Câmara de Deputados e Senado. Marlene avaliou o primeiro turno das eleições e falou, ainda, sobre as expectativas para a escolha do próximo governador do Estado, que acontece no próximo domingo.  
 
DAQUI – A senhora foi a candidata a deputada estadual mais votada em Tijucas e, apesar de não ser daqui, está sendo considerada uma representante da cidade. Como traduzir estes votos em representação na Assembleia Legislativa? 
Marlene Fengler – Realmente a minha votação em Tijucas foi muito expressiva e eu estou muito feliz com isso. É uma responsabilidade muito grande você ter uma votação dessas no município se você não é do local. Mas eu tenho uma relação com Tijucas há muito tempo, especialmente por causa do Sérgio “Coisa Querida” e também por causa do prefeito Eloi, além de outros amigos que tenho no município. Por conta disso, assumi um compromisso com eles, até porque eles já haviam trabalhado para o Gelson Merísio em outras eleições. Eu vou continuar, então, essa representação do município de Tijucas junto ao governo do Estado. Eu serei uma parceira nas demandas do município de Tijucas, nos projetos que são importantes, para trazer recursos para cá. E para isso também é fundamental que tenhamos um governo do Estado em que a gente possa ter portas abertas para trazer os recursos que serão importantes para o município e que se refletem na região, porque aqui é um polo. O que acontece em Tijucas sempre reflete, positiva ou negativamente, em toda a região. Depende apenas de se tivermos investimentos ou não. E eu quero honrar os votos que tive aqui no município com muito trabalho. Esse é meu projeto e será meu desafio: trabalhar muito para poder corresponder às expectativas que as pessoas tiveram ao depositar o voto em meu nome.
 
DAQUI – Antes de pensar em medidas na Assembleia Legislativa, ainda tem, no próximo domingo, a definição do governo do estado no segundo turno. Quais suas expectativas enquanto parlamentar eleita?  
Marlene – Este domingo será uma das datas mais importantes para a história de Santa Catarina e do Brasil também. Nós teremos uma eleição que irá definir os rumos do Estado não só para os próximos quatro anos, mas para as próximas gerações, porque nós passamos por um momento extremamente difícil do país. Nós passamos por uma crise muito grande. E o próximo governador vai ter um desafio enorme que vai ser o de manter Santa Catarina como o melhor Estado do Brasil, com os indicadores em quase todas as áreas entre os melhores do Brasil. Nós temos problemas na Segurança, temos vários outros, mas Segurança é o maior. E para que o próximo governador possa fazer um bom trabalho, tem que ser uma pessoa que conheça, que tenha experiência, vivência e propostas concretas para cada uma das áreas, para enfrentar os problemas que precisam ser enfrentados e resolvidos. Não vai ser uma missão fácil. Porque manter o Estado com nível de crescimento, se recuperando dessa crise é algo difícil. Mesmo que aqui tivemos uma condição diferenciada porque, apesar da crise, aqui não se atrasou salários, aqui se mantiveram as contas em dia. Nós temos que cuidar para que o resultado das próximas eleições não nos encaminhe para o que aconteceu no Rio Grande do Sul, onde professores não recebem o salário em dia, onde policiais não recebem salário em dia, porque lá se fez uma aposta e que teve consequências graves. O Rio Grande do Sul era sempre um dos melhores estados do Brasil. Mas hoje vive um problema seríssimo, uma crise muito séria. E nós não temos o direito de deixar que o nosso Estado passe por este problema. E por isso a nossa grande responsabilidade é escolher muito bem em quem nós vamos votar. Eu não tenho dúvida nenhuma de que o Merísio é o nome mais preparado, porque ele se preparou para isso nos últimos anos. Nós temos um outro candidato que, inclusive eu não conheço, nunca tinha ouvido falar, mas me parece uma pessoa boa. Mas para dirigir um Estado não basta ser uma pessoa boa, tem que ser uma pessoa preparada. E isso faz toda a diferença! Por isso que eu defendo muito que, no próximo domingo, possamos pensar nisso e escolher quem é o mais preparado neste momento para dirigir o nosso Estado. 
 
DAQUI – O Brasil, e com grande reflexo nas urnas catarinenses, viu o impacto da ‘onda Bolsonaro’ no primeiro turno das eleições. Por aqui, vimos a eleição de deputados sem histórico político, além da ida ao segundo turno do candidato ao PSL do governo, Comandante Moisés. Enquanto apoiadora de Gelson Merísio, o que a senhora acha que deva ser considerado para que o eleitor vote nele ao invés de seguir na ‘onda Bolsonaro’, votando no candidato adversário? 
Marlene – Nós vivemos um momento muito diferente, em que o brasileiro quis mudar. Quis a mudança e isso se refletiu no voto. Ficou muito claro! Agora, a nível de Brasil a mudança foi com responsabilidade, porque o candidato tem experiência e conhece a estrutura pública. Aqui no Estado foi diferente: tivemos a vitória de um candidato que ninguém sabia quem era. As pessoas votaram num número. E um número não administra um Estado! O que o cidadão catarinense tem que pensar é que nós temos uma diferença muito grande entre os dois candidatos. Nós temos o Gelson Merísio que se preparou, que andou todas as regiões do Estado para conhecer as reais demandas de cada região, os problemas e foi atrás de soluções para cada um destes problemas. Na questão da segurança, por exemplo, ele foi a Israel para ver como eles tinham solucionado o problema numa região absolutamente complicada, que conseguiu diminuir a violência com inteligência, tecnologia, aliada ao aumento do efetivo policial. Ele foi atrás do problema e da solução. E é isto que nós precisamos neste momento, de uma pessoa que tenha essa condição, que conheça o nosso Estado, conheça nossos problemas e apresente propostas concretas para solucionar. Porque senão iremos para o caminho do Rio Grande do Sul, ou do Rio de Janeiro, que tiveram problemas sérios e que irão levar anos para se recuperarem disto. E nós temos a oportunidade de escolher alguém que vai poder continuar mantendo o nosso Estado na condição de ser o melhor do país e ainda melhorar nos quesitos em que se precisa melhorar.  
 
DAQUI – Tijucas teve alguns momentos importantes em que precisou de lideranças políticas estaduais, como foi o caso do fechamento da maternidade ou ainda a luta para impedir a construção da penitenciária industrial. Nestas e em outras causas, a cidade poderá contar com seu apoio? 
Marlene – Eu assumi um compromisso com o prefeito Eloi e com Tijucas de representar o município em todas as causas. Eu procuro não especificar ações, “ah, eu vou fazer isso ou aquilo”... Não. Eu sempre disse na minha campanha que eu não prometo, eu me comprometo. Eu me comprometo com as causas do município e com as causas da região. Sempre que tiver alguma demanda, como é o caso da penitenciária, ou da recuperação da Beira Rio, da Pinte Bulcão Viana ou tantas outras demandas do município, sempre que for necessário eu serei parceira. E estou pronta para estar junto do município. Obviamente que tudo será mais fácil se nós tivermos um governador que conheça Tijucas, conheça a realidade da região, suas necessidades e tenha efetivamente propostas concretas para atrair investimentos para a região, gerando emprego, renda e melhorando a infraestrutura. Tijucas é um polo, o centro de toda essa região e precisa ser visto como tal. Precisa de obras estruturantes que façam com que, através do desenvolvimento de Tijucas, toda região se desenvolva. Nós temos o polo calçadista, o turismo religioso, o turismo de temporada... É uma região tão diversificada que, se não tiver um olhar muito criterioso, um olhar de quem conhece e sabe o que fazer, a região vai ficar estagnada. E consequentemente terão resultados muito negativos para as pessoas que vivem aqui. É isto que não podemos deixar acontecer! Eu quero ser parceira para que esta região possa se desenvolver cada vez mais, como ela merece.

 

 

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