Nos últimos anos, temos sempre ouvido crescer mais e mais o discurso – tanto entre eleitores, quanto entre candidatos – de que deve-se renovar na política (e isto não significa, necessariamente, ser novo, mas também se reinventar). As pessoas não concordam com a mesmice. Contudo, há de se perguntar: enquanto eleitores, temos nos renovado na forma de enxergar a política e o processo eleitoral?
Atrás de uma tela de computador ou celular, é simples pedir, cobrar, sugerir... E na prática, como o eleitorado tem se comportado? Tem, ainda, trocado o voto por favores ou vantagens financeiras? Tem desligado a TV e se esquivado de argumentações que possam ser úteis para esclarecer as propostas de cada candidato?
Este ano, propus algo diferente e algumas pessoas fizeram o mesmo – e me pareceu dar um resultado satisfatório dentro da discussão política de forma inteligente: se abrir para ouvir sugestões dos mais variados eleitores e “trocar figurinhas”. O voto é secreto. O voto é único e intransferível. Mas, porque não chegar a conclusões usando do coletivo? Porque não trocar ideia com pessoas que você confie? Melhor do que simplesmente escolher candidatos sem ter a menor referência sobre eles.
Se você ainda não sabe em quem votar, ainda há tempo de perguntar para pessoas de sua confiança: “o que acha de fulano? Quem me sugeres para tal cargo e por quê?”. Pode ser um bom caminho de escolher de forma mais consciente os nossos representantes. Que vençam os melhores para nosso estado e país!
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