O assunto veio à tona quando foi divulgado o valor milionário gasto em tratamento de saúde – e pago pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) – do, então presidente da Casa, deputado Aldo Schneider (MDB), que faleceu dias atrás. Agora, com 21 votos, os deputados estaduais derrubaram o benefício médico previsto em uma resolução interna da Alesc desde 1992. Todos os parlamentares presentes no plenário votaram a favor da medida.
A tramitação da medida foi rápida e sequer estava na ordem do dia. Após o início da sessão plenária, a Mesa Diretora acrescentou a discussão pelo fim do benefício como item extra da pauta. Caso não fosse votada na última quarta-feira, a medida seria apreciada apenas em 9 de outubro, após o pleito eleitoral, quando deve ocorrer a próxima sessão da Alesc. Apesar da tramitação rápida, de forma que alguns parlamentares tomaram conhecimento da proposta apenas no dia da votação, o clima entre os deputados era positivo para aprovação da medida.
Durante a discussão, cinco deputados discursaram pelo fim do auxílio: Fernando Coruja (Podemos), Luciane Carminatti (PT), Serafim Venzon (PSDB), Jean Kuhlmann (PSD) e Dirceu Dresch (PT). Tanto governistas quanto oposicionistas fizeram pronunciamentos semelhantes, tratando a medida como privilégio e afirmando que os parlamentares deveriam pagar por um plano de saúde ou utilizar o serviço do Sistema Único de Saúde (SUS).
|