Se uma pesquisa eleitoral questionasse os eleitores – após confidenciarem em quem votarão em outubro para Presidente da República – sobre qual o critério da escolha, muito provavelmente o quesito que dispararia no topo da pesquisa seria: “o candidato menos pior”.
Assim tem sido as discussões por grande parte dos eleitores brasileiros, daqueles que estão descrentes na política, mas, ainda assim, se negam a votar em branco ou nulo para não permitirem que, então, outros façam sozinhos a escolha do futuro do nosso país.
Temos vivido um momento em que duas sensações (que por vezes andam em paralelo) tem crescido: a intolerância ao outro e às escolhas do outro; e a descrença na classe política: nada e nem ninguém presta. O problema é quando, com isto, cresce o discurso de ódio. Quando os argumentos dão lugar ao repúdio às escolhas e opiniões dos outros.
Fato é que o voto é secreto. Na urna, não haverá ninguém para interferir na escolha. E os números que você pressionar antes de apertar a tecla “confirma” são unicamente sua responsabilidade – e seu dever de quem quer um país melhor. Porque podemos perder a confiança, podemos temer, mas jamais perder a esperança. Confiemos no Brasil! Não queremos, apenas, um país “menor pior”.
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