A imprensa tem, entre tantos papéis, o de comunicar qualquer assunto que seja de relevância social – onde se encaixam os casos de violência, prisões e confrontos, geralmente partindo de informações de fontes oficiais. Também dentre os fatores de noticiabilidade está o interesse público – onde se encaixam as vezes em que os comunicadores viram porta-vozes da sociedade na busca por melhorias, caso das vezes em que pedimos mais segurança ou redução da criminalidade.
Já imaginou se, neste cenário, não tivéssemos as informações repassadas pela imprensa das mazelas da nossa sociedade? E se ainda não tivéssemos, por vezes, quem erguesse a voz pelo povo para liderar movimentos necessários para o bem comum?
Semana passada, aparentemente por represália à publicação de reportagem de morte num confronto com a polícia, um veículo de comunicação de Tijucas foi alvo de ameaças – num bilhete deixado – e de um ato criminoso, em que deram vários tiros em direção à sede do referido veículo de imprensa. Agora, somos nós os alvos? Lembremos que não podemos ser favoráveis a qualquer tipo de mordaça aos meios de comunicação – seja partindo de quem for. Nossa solidariedade ao VipSocial. E que atentados como este não se repitam por aqui.
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