Caso que culminou na morte de João Pedro aconteceu na segunda-feira
A semana começou com mais uma notícia que se tornou comum nos últimos meses: confronto envolvendo a Polícia Militar, em Tijucas, no Jardim Progresso, terminando com morte. Desta vez, de João Pedro Souza da Silva, 21 anos, natural de Tijucas. Só no mês de abril, foram outros cinco casos parecidos, no entorno da comunidade.
Conforme o relato da polícia, o Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT) de Tijucas recebeu a denúncia de que tráfico de drogas e que os traficantes estariam armados com uma pistola e uma submetralhadora. Com apoio do PPT de Brusque, teriam dado voz de abordagem. “De imediato ambos os masculinos começaram a atirar contra a guarnição, desferindo diversas rajadas de calibre 9 milímetros, sendo então revidados os disparos pelos policiais do Tático, que alguns desses disparos atingiram João Pedro”, relatou o comando da PM daqui. O outro, que portava a submetralhadora, conseguiu fugir sem ser identificado. Quando os socorristas chegaram no local, constataram o óbito de João Pedro.
ORGANIZOU PROTESTO E FOI PRESA
Após algumas das mortes em confronto com a PM, foi feito uma manifestação em frente à comunidade do Jardim Progresso, em que se pedia justiça. De acordo com a polícia, esta semana foi realizada a prisão da mulher que teria organizado o protesto: Andréa Baumgartner.
Conforme a polícia, a prisão aconteceu devido a um mandado de prisão pelo crime de tráfico de drogas. Andréa estaria na casa que pertence a Eliseu Senca, já preso, e apontado como o líder da organização criminosa que atua no Jardim Progresso. Ela tem 44 anos e é mãe de Taynan, morto em confronto com a PM no dia 20 de abril.
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