Justamente na semana em que nós, brasileiros, aguardávamos ansiosos pela lista dos jogadores que irão representar o país na Copa do Mundo da Rússia, no sonho do hexacampeonato, surgiu uma outra notícia – ligada à nossa história – que tratou de uma outra lista: a de pessoas assassinadas durante a Ditadura Militar sob a chancela do presidente Ernesto Geisel.
A notícia foi a de que a CIA revelou um memorando em que Geisel sabia e autorizava a morte de oposicionistas ao regime militar. Conforme o documento, os assassinatos durante a Ditadura eram de conhecimento e foram autorizados pelo general que presidiu o Brasil entre 1974 e 1979. A lista do primeiro ano dele no poder teria 104 nomes de pessoas executadas por discordarem do regime.
O assunto vem à tona justamente quando cresce um movimento em que pessoas simpatizam com a ideia do retorno da Ditadura Militar no Brasil. No entanto, será mesmo que o melhor caminho é o retorno de um regime que executava, prendia e torturava pessoas que tinham opiniões contrárias? Será que devemos regredir para o período em que a liberdade de expressão era controlada pelo cabresto do medo – medo de morrer, ser preso ou torturado? Não podemos cometer os mesmos erros de um passado tão recente. Ditadura, nunca mais!
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