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Além das prisões, polícia apreendeu mais de 20 quilos de maconha
CLÁUDIO EDUARDO DE SOUZA
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As ações policiais nas localidades do Casarão e Jardim Progresso, em Tijucas, estavam sendo constantes. Mas, na manhã da última quarta-feira, a operação se estendeu para o bairro Praça. Com a participação de mais de 60 policiais civis e militares, a ação resultou na prisão de integrantes de uma facção criminosa catarinense, suspeitos de participarem de um ataque à residência de um agente de polícia.
Além das prisões, foram apreendidos cerca de 20 quilos de maconha, pedras de crack, cocaína, balanças de precisão, aparelhos celulares, a moto utilizada no atentado à casa de um agente de polícia, um revólver, uma pistola, além de uma série de produtos com suspeita de terem sido furtados.
“No final do mês passado houve uns atentados contra servidores e contra prédios públicos. Foram iniciadas diligências no sentido de apurar estas infrações. Por isso cumprimos vários mandados de busca e apreensão que resultou nestas prisões”, destacou o delegado Alan Pinheiro de Paula.
O ATENTADO
Na noite do último dia 17, tiros foram disparados contra a casa de um agente de polícia, no bairro Praça. Pouco antes, houve a explosão de um transformador da rede elétrica, que deixou o quarteirão sem luz. Segundo a Polícia Militar, o ataque aconteceu logo depois da morte de um traficante, integrante de uma facção criminosa do estado que age dentro e fora dos presídios, em confronto com a PM.
“Foi feito o cumprimento de três mandados de prisão temporária referente a estes atentados, além de nove mandados de busca e apreensão, que acarretaram ainda em uma prisão em flagrante por receptação de aparelhos eletrônicos que já foram reconhecidos pelas vítimas. Outros dois foram autuados por tráfico e associação ao tráfico de drogas”, contou o delegado Diogo Bastos Medeiros.
OUTRO CONFRONTO
Também na manhã de quarta-feira, durante as ações policiais na cidade, a Polícia Militar foi dar cumprimento ao mandado de prisão contra Adriano Mariano, conhecido por Pixa, no bairro Areias. Ele seria, conforme a polícia, um dos chefes do tráfico no Jardim Progresso.
“Houve um confronto durante o cumprimento do mandado de prisão dele, que era foragido desde a Operação Ragnarok. Ele estava ocupando uma posição de destaque no crime organizado e tivemos que responder à injusta agressão, que acabou tendo este confronto”, salientou o comandante da PM de Tijucas, major Eder Maciel. Com Pixa teria sido encontrado rádios comunicadores do tráfico – um deles que ouvia a frequência da Polícia Militar – além de um revólver na mão. Ele morreu no local, na rua Manoel Frutuoso, onde morava.
NA REGIÃO
Ontem pela manhã as polícias Civil e Militar desencadearam uma operação em Canelinha e São João Batista, também com o foco em combater o tráfico de drogas. Foram presos seis, sendo três maiores e três menores de idade. Um deles é Hudson de Paula Soares, conhecido como Bodão, e que faria parte de uma conhecida organização criminosa. Foram apreendidas duas armas, munições – inclusive algumas de uso exclusivo das forças de segurança –, além de grande quantidade de drogas. A operação contou com apoio de cão de faro e foi batizada de “Subitus”.
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